REFLEXÃO
DA SEMANA Nº 23
Bom
dia meus amigos e minhas amigas ouvintes do Programa Tabira em Tempo. Nesta
semana que passou Eduardo Guimarães, no Blog da
Cidadania, escreveu uma matéria perguntando “O antipetismo é uma droga
fugaz?” Na mesma matéria ele afirma que o antipetismo é uma droga ideológica
ingerida por oportunistas e também artistas. Esta droga meus amigos tem
nome, ela é uma droga ideológica,
conservadora e de direita, contra o PT, contra a esquerda e
contra tudo que representa avanço civilizacional no Brasil. Esta droga contamina
o quadro político do país apostando no quanto pior melhor. Esta droga pode levar o Brasil ao caos, se a lucidez não prevalecer na maioria do povo. Vejamos o que diz
ele:
Sob
os efeitos devastadores do antipetismo, o sujeito mostra a bunda, a moçoila
mostra os peitos, alguns têm acessos de raiva, outros de euforia e outros
tantos caem em prostração. E muitos cometem atos dos quais não há volta…
Esta
ideologia levada aos extremos faz o indivíduo cometer desatinos como o de sair
à rua quebrando tudo ou simplesmente dizendo coisas que jamais diria em estado
normal, bloqueando seu estado de consciência e sua racionalidade a um ponto em
que fica impossível argumentar consigo logicamente. Como vocês sabem, torna-se
impossível discutir política no facebook, ou por outros meios de comunicação
com estes drogados, pois eles não tem nível, só dizem baixaria, generalizações,
acusações sem provas e por tabela disseminam o ódio. É uma doença terrível.
Estes indivíduos drogados são, no geral, analfabetos políticos, não conhecem
a história
do Brasil, pois defendem a volta da ditadura militar, sonegação de impostos,
corrupção, exceto a do PT, má distribuição de renda, a volta da monarquia, da
escravidão doméstica, das desigualdades regionais, querem a volta da
dependência do Brasil em relação aos Estados Unidos. São contaminados pelas
drogas do sectarismo, do racismo, da homofobia, do preconceito contra mulheres, contra os
nordestinos, contra os índios, contra os homossexuais e também alguns estão
drogados pelo dogmatismo religioso e conservador.
Segundo
ainda Eduardo Guimarães, “como toda droga, o antipetismo é distribuído por
traficantes ideológicos que fizeram fortuna aliciando as vítimas potencialmente
mais indefesas, os jovens.
A
droga ideológica também se assemelha a drogas químicas como cocaína, crack ou
álcool no sentido de que, para produzir seus efeitos devastadores, requer doses
cada vez maiores, daí excessos como os do advogado intoxicado que, enquanto sua
batata estava assando na Justiça, mergulhou em uma escalada de ameaças
criminosas que deve lhe render uma ressaca daquelas…
Esta
droga da alienação, do sectarismo, da desinformação, do preconceito e do ódio é
tão terrível que lideranças políticas que eram de esquerda hoje, contaminadas
por este vírus repercutem no facebook
só ideias atrasadas e de retrocessos para o país, contrariando tudo que
defendiam anteriormente. O velho destruiu
o que de novo tinha dentro neles.
Esta
droga é tão forte que não permite que
eles enxerguem que o parceiro político imediato desta turma de coxinhas e
alienados são os adversários ferrenhos dos pobres que como disse um blogueiro
consciente recentemente “Derrotados, os tucanos buscam o caminho mais
reacionário e tentam se aproveitar da crise econômica. Na política, defendem e
votam em pautas como a terceirização de atividades-fim, o financiamento
empresarial das campanhas eleitorais, redução da maioridade penal, legislação
repressora para a comunidade LGBT, entrega da exploração do pré-sal aos cartéis
internacionais são contra a taxação das grandes fortunas e agora querem dar um
golpe cassando o mandato de Dilma. Em
outras palavras, estas coisas que estavam na pauta e que não prestam para os
trabalhadores e para o país esta turma defende. São medidas que só interessam a
elite que não gosta desta nação e, não
tenham dúvidas, será muito pior para o Brasil se aplicarem este golpe também contra
Dilma.
Para Eduardo Guimarães “A ressaca desse porre
ideológico virá quando os usuários do antipetismo se derem conta de que tomaram
uma overdose que lhes causou a alucinação de que problemas econômicos que o
mundo inteiro atravessa serão resolvidos com a defenestração do grupo político
que ocupa o poder.
Ao
longo dos últimos 12 anos – período que viu uma geração de embriagados com
antipetismo se tornar adulta –, a sociedade se acostumou a cada ano ganhar
salários maiores e encontrar mais oferta de empregos. Intoxicadas, as pessoas
acham que para recobrar o que sentem que lhes foi tirado bastará romper a
normalidade democrática derrubando o governo.
A
ressaca vai ser brava. Muitos descobrirão que, durante os efeitos do
antipetismo, jogaram fora seus empregos, tocaram fogo em suas casas, enfim,
cometeram os atos que cometem os que se intoxicam com substâncias perigosas –
no caso, uma ideia.
O
acesso de raiva provocado pela droga, então, mudará de foco.
Em
franco processo de desintoxicação social, haverá uma revolta dos usuários de
antipetismo contra os traficantes.
Mas
como o antipetismo é uma droga legal como o álcool e, assim, tem propaganda na
televisão, no rádio, nos jornais, nas revistas semanais, além de belas
embalagens e uma imensa rede de distribuição – além de custar caro –, não será
possível proibi-lo.
Porém,
o antipetismo será visto como o álcool e o cigarro. Seus usuários
irrecuperáveis se tornarão párias sociais. Será proibido em ambientes sadios,
mas restritos. Continuará sendo usado nas ruas, em privado, mas a publicidade
acabará se inviabilizando.
O
tratamento do antipetismo crônico, porém, não será apologia ao PT ou a qualquer
grupo político ou ideológico; consistirá em mostrar às pessoas que não se pode
responsabilizar grupos políticos ou ideológicos por tudo de bom ou tudo de mau.
E acrescento: é preciso essa turma reaprender a respeitar a democracia e o voto popular.
E
concluo usando vocábulos de Eduardo Guimarães: O preço do uso indiscriminado dessa droga será
alto, mas, como todo desatino que sociedades cometem, deixará lições que,
infelizmente, como em outros momentos de embriaguez coletiva poderão ser
esquecidas pelas gerações futuras se os que permanecerem sóbrios tomarem
cuidado ao tratar os viciados para não ser contaminados também. Que viva a
lucidez em nossas mentes! Consciência crítica sim, droga alienante, não!
Nenhum comentário:
Postar um comentário