domingo, 13 de setembro de 2015

A DROGA IDEOLÓGICA QUE PODE LEVAR O BRASIL AO CAOS

REFLEXÃO DA SEMANA Nº 23

Por Dedé Rodrigues



Bom dia meus amigos e minhas amigas ouvintes do Programa Tabira em Tempo. Nesta semana que passou Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania, escreveu uma matéria perguntando “O antipetismo é uma droga fugaz?” Na mesma matéria ele afirma que o antipetismo é uma droga ideológica ingerida por oportunistas e também artistas. Esta droga meus amigos tem nome,  ela é uma droga ideológica, conservadora e de direita,  contra o PT, contra a esquerda e contra tudo que representa avanço civilizacional no Brasil. Esta droga contamina o quadro político do país apostando no quanto pior melhor. Esta droga pode levar o Brasil ao caos,  se a lucidez não prevalecer na maioria do povo. Vejamos o que diz ele:

Sob os efeitos devastadores do antipetismo, o sujeito mostra a bunda, a moçoila mostra os peitos, alguns têm acessos de raiva, outros de euforia e outros tantos caem em prostração. E muitos cometem atos dos quais não há volta…
Esta ideologia levada aos extremos faz o indivíduo cometer desatinos como o de sair à rua quebrando tudo ou simplesmente dizendo coisas que jamais diria em estado normal, bloqueando seu estado de consciência e sua racionalidade a um ponto em que fica impossível argumentar consigo logicamente. Como vocês sabem, torna-se impossível discutir política no facebook, ou por outros meios de comunicação com estes drogados, pois eles não tem nível, só dizem baixaria, generalizações, acusações sem provas e por tabela disseminam o ódio.  É uma doença terrível.  
Estes indivíduos drogados são, no geral, analfabetos políticos, não conhecem a história do Brasil, pois defendem a volta da ditadura militar, sonegação de impostos, corrupção, exceto a do PT, má distribuição de renda, a volta da monarquia, da escravidão doméstica, das desigualdades regionais, querem a volta da dependência do Brasil em relação aos Estados Unidos. São contaminados pelas drogas do sectarismo, do racismo, da homofobia, do preconceito contra mulheres, contra os nordestinos, contra os índios, contra os homossexuais e também alguns estão drogados pelo dogmatismo religioso e conservador. 
Segundo ainda Eduardo Guimarães, “como toda droga, o antipetismo é distribuído por traficantes ideológicos que fizeram fortuna aliciando as vítimas potencialmente mais indefesas, os jovens.
A droga ideológica também se assemelha a drogas químicas como cocaína, crack ou álcool no sentido de que, para produzir seus efeitos devastadores, requer doses cada vez maiores, daí excessos como os do advogado intoxicado que, enquanto sua batata estava assando na Justiça, mergulhou em uma escalada de ameaças criminosas que deve lhe render uma ressaca daquelas…
Esta droga da alienação, do sectarismo, da desinformação, do preconceito e do ódio é tão terrível que lideranças políticas que eram de esquerda hoje, contaminadas por este vírus    repercutem no facebook só ideias atrasadas e de retrocessos para o país, contrariando tudo que defendiam anteriormente.  O velho destruiu o que de  novo tinha dentro neles.
Esta droga é tão forte que não permite que  eles enxerguem que o parceiro político imediato desta turma de coxinhas e alienados são os adversários ferrenhos dos pobres que como disse um blogueiro consciente recentemente “Derrotados, os tucanos buscam o caminho mais reacionário e tentam se aproveitar da crise econômica. Na política, defendem e votam em pautas como a terceirização de atividades-fim, o financiamento empresarial das campanhas eleitorais, redução da maioridade penal, legislação repressora para a comunidade LGBT, entrega da exploração do pré-sal aos cartéis internacionais são contra a taxação das grandes fortunas e agora querem dar um golpe cassando o mandato de Dilma.  Em outras palavras, estas coisas que estavam na pauta e que não prestam para os trabalhadores e para o país esta turma defende. São medidas que só interessam a elite que não gosta desta nação  e, não tenham dúvidas, será muito pior para o Brasil se aplicarem este golpe também contra Dilma.
 Para Eduardo Guimarães “A ressaca desse porre ideológico virá quando os usuários do antipetismo se derem conta de que tomaram uma overdose que lhes causou a alucinação de que problemas econômicos que o mundo inteiro atravessa serão resolvidos com a defenestração do grupo político que ocupa o poder.
Ao longo dos últimos 12 anos – período que viu uma geração de embriagados com antipetismo se tornar adulta –, a sociedade se acostumou a cada ano ganhar salários maiores e encontrar mais oferta de empregos. Intoxicadas, as pessoas acham que para recobrar o que sentem que lhes foi tirado bastará romper a normalidade democrática derrubando o governo.
A ressaca vai ser brava. Muitos descobrirão que, durante os efeitos do antipetismo, jogaram fora seus empregos, tocaram fogo em suas casas, enfim, cometeram os atos que cometem os que se intoxicam com substâncias perigosas – no caso, uma ideia.
O acesso de raiva provocado pela droga, então, mudará de foco.
Em franco processo de desintoxicação social, haverá uma revolta dos usuários de antipetismo contra os traficantes.
Mas como o antipetismo é uma droga legal como o álcool e, assim, tem propaganda na televisão, no rádio, nos jornais, nas revistas semanais, além de belas embalagens e uma imensa rede de distribuição – além de custar caro –, não será possível proibi-lo.
Porém, o antipetismo será visto como o álcool e o cigarro. Seus usuários irrecuperáveis se tornarão párias sociais. Será proibido em ambientes sadios, mas restritos. Continuará sendo usado nas ruas, em privado, mas a publicidade acabará se inviabilizando.
O tratamento do antipetismo crônico, porém, não será apologia ao PT ou a qualquer grupo político ou ideológico; consistirá em mostrar às pessoas que não se pode responsabilizar grupos políticos ou ideológicos por tudo de bom ou tudo de mau. E acrescento: é preciso essa turma reaprender a respeitar a democracia e o voto popular.

E concluo usando vocábulos de Eduardo Guimarães:  O preço do uso indiscriminado dessa droga será alto, mas, como todo desatino que sociedades cometem, deixará lições que, infelizmente, como em outros momentos de embriaguez coletiva poderão ser esquecidas pelas gerações futuras se os que permanecerem sóbrios tomarem cuidado ao tratar os viciados para não ser contaminados também. Que viva a lucidez em nossas mentes! Consciência crítica sim, droga alienante, não!

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