O centro do debate político está se voltando para a perspectiva política a dar, por nosso campo, à luta do Golpe não! e Fora Temer!
Por Walter Sorrentino*, em seu blog
Eder Bronson/Barão de Itararé
Dar perspectiva política à luta contra o golpe e o governo golpista
O PCdoB propôs antecipar eleição para dar desfecho à crise pela soberania do voto popular. Para isso, indicou um caminho que é lutar pela realização de um plebiscito sobre o tema, para combinar a perspectiva política com mobilização popular desde já, reforçando ambas aquelas lutas.
Dilma deu sua opinião, considerando válido esse caminho não se oporia à proposta de antecipação e entendendo ser o plebiscito um caminho.
Várias outras forças indicavam também esse caminho ou assemelhados – o senador Lindbergh Faria e outros a defendem; a Frente Povo Sem Medo, partidos ou setores do PSOL e REDE, entre outras.
Carta Maior, em editorial (7) afirma que “uma nova eleição presidencial, associada a uma Constituinte específica para a reforma política, pode ser uma versão institucional desse mutirão… Para se retomar o crescimento é necessária uma reordenação negociada do poder e da economia, que magnetize a nação adicionando uma dimensão mudancista à luta contra o golpe”.
Roberto Amaral, integrante da Frente Brasil Popular, anunciou outra alternativa: “A saída é uma Constituinte exclusiva, com a função específica de proceder, em um ano (findo o qual se autodissolverá), à reforma política que ditará as eleições de 2018, reforma sem a qual não haverá saída política para a crise de legitimidade da democracia representativa e dos Poderes que a integram, e reforma que não pode ser levada a cabo pelos atuais parlamentares, beneficiários das mazelas graças às quais se elegeram e promovem a renovação de seus mandatos.
Por que exclusiva e específica? Porque preservará o atual Congresso e não interferirá em suas atribuições, cuidando especificamente da reforma do sistema político-eleitoral. Esta saída, porém, não é uma panaceia, e grandes ainda são os riscos que cercam essa eventual Constituinte eleita nas circunstâncias atuais, com a legislação atual, com a direita forte e confiante, com o poderio da mídia intocado”.
O senador Roberto Requião, também em Carta Maior, deu sua opinião: “O encurtamento ou não do mandato da presidente Dilma, seu afastamento ou não do cargo deve ser decidido pelas urnas. A soberania popular será o árbitro supremo e não um Congresso sob suspeita ou um conglomerado de 35 partidos retalhados por toda sorte de compromissos e interesses, além de desgastados por frequentes denúncias de corrupção. É preciso reconhecer: há em curso em derretimento geral, tudo se liquefaz. Dissolvem-se os partidos e o presidencialismo de coalizão; desmancham-se biografias e carreiras. Nada resiste em pé. Até mesmo o Judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal são frequentemente questionados em suas ações.
Logo, o país precisa de um recomeço, de uma nova chance. Prevalecendo a decisão por novas eleições, a presidente Dilma comandaria um governo de transição, desde sua volta ao cargo, com o fim do processo de impeachment, até a posse do novo presidente.
É por aí que as coisas amadurecem.
Dilma deu sua opinião, considerando válido esse caminho não se oporia à proposta de antecipação e entendendo ser o plebiscito um caminho.
Várias outras forças indicavam também esse caminho ou assemelhados – o senador Lindbergh Faria e outros a defendem; a Frente Povo Sem Medo, partidos ou setores do PSOL e REDE, entre outras.
Carta Maior, em editorial (7) afirma que “uma nova eleição presidencial, associada a uma Constituinte específica para a reforma política, pode ser uma versão institucional desse mutirão… Para se retomar o crescimento é necessária uma reordenação negociada do poder e da economia, que magnetize a nação adicionando uma dimensão mudancista à luta contra o golpe”.
Roberto Amaral, integrante da Frente Brasil Popular, anunciou outra alternativa: “A saída é uma Constituinte exclusiva, com a função específica de proceder, em um ano (findo o qual se autodissolverá), à reforma política que ditará as eleições de 2018, reforma sem a qual não haverá saída política para a crise de legitimidade da democracia representativa e dos Poderes que a integram, e reforma que não pode ser levada a cabo pelos atuais parlamentares, beneficiários das mazelas graças às quais se elegeram e promovem a renovação de seus mandatos.
Por que exclusiva e específica? Porque preservará o atual Congresso e não interferirá em suas atribuições, cuidando especificamente da reforma do sistema político-eleitoral. Esta saída, porém, não é uma panaceia, e grandes ainda são os riscos que cercam essa eventual Constituinte eleita nas circunstâncias atuais, com a legislação atual, com a direita forte e confiante, com o poderio da mídia intocado”.
O senador Roberto Requião, também em Carta Maior, deu sua opinião: “O encurtamento ou não do mandato da presidente Dilma, seu afastamento ou não do cargo deve ser decidido pelas urnas. A soberania popular será o árbitro supremo e não um Congresso sob suspeita ou um conglomerado de 35 partidos retalhados por toda sorte de compromissos e interesses, além de desgastados por frequentes denúncias de corrupção. É preciso reconhecer: há em curso em derretimento geral, tudo se liquefaz. Dissolvem-se os partidos e o presidencialismo de coalizão; desmancham-se biografias e carreiras. Nada resiste em pé. Até mesmo o Judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal são frequentemente questionados em suas ações.
Logo, o país precisa de um recomeço, de uma nova chance. Prevalecendo a decisão por novas eleições, a presidente Dilma comandaria um governo de transição, desde sua volta ao cargo, com o fim do processo de impeachment, até a posse do novo presidente.
É por aí que as coisas amadurecem.
*É médico, více-presidente do PCdoB.
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