Enorme, gigantesca, histórica. É difícil descrever com palavras o acontecimento desta semana, no dia 14 de junho, em Paris: um milhão de manifestantes contra o projeto de Lei do Trabalho. Cresce a resistência em face da intransigência do governo francês de Franlois Hollande, do Partido Socialista.
Manifestação em Paris no dia 14 de junho de 2016 contra a nova Lei do Trabalho
Contando com as manifestações em muitas outras importantes cidades, como Marselha, Lion e Toulouse, o total é de 1,3 milhão de pessoas nas ruas em todo o país. É a maior manifestação desde começo da mobilização contra a Lei do Trabalho, há três meses.
Centenas de milhares de trabalhadores, desempregados, aposentados e estudantes saem às ruas para protestar contra a proposta de nova legislação trabalhista. Outros tantos fizeram piquetes em suas empresas. Como explica François, delegado da Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT) na empresa Industeel, em Creusot, região de Saône-et-Loire (800 trabalhadores), fabricante de lâminas metálicas para a petroquímica, “viemos à manifestação com uma dezena de colegas, mas 80% do pessoal está em greve. Estamos cada vez mais mobilizados. Não queremos essa lei que vai nos fazer trabalhar mais e ganhar menos”.
Após os abaixo-assinados, as manifestações, as greves e ocupações de locais de trabalho, as entidades sindicais que se opõem a essa lei começaram uma campanha de consulta popular pelo voto nos locais de trabalho e nos bairros. As pesquisas mostram que 80% dos franceses rejeitam essa Lei do Trabalho. E todo mundo se pergunta por quanto tempo o governo vai permanecer surdo às legítimas reivindicações dos trabalhadores.
Nesta sexta-feira (17), após três meses de mobilização contra o projeto de Lei do Trabalho, a ministra Myriam El Khomri finalmente recebeu o secretário geral da CGT, Philippe Martinez.
Depois de mais de uma hora de conversação, em que a CGT expôs os motivos dos protestos dos trabalhadores, não foi possível um acordo.
“Foi uma troca de opiniões construtiva, mas há pontos de desacordo entre a CGT e o governo sobre questões de fundo”, disse o dirigente sindical.
Centenas de milhares de trabalhadores, desempregados, aposentados e estudantes saem às ruas para protestar contra a proposta de nova legislação trabalhista. Outros tantos fizeram piquetes em suas empresas. Como explica François, delegado da Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT) na empresa Industeel, em Creusot, região de Saône-et-Loire (800 trabalhadores), fabricante de lâminas metálicas para a petroquímica, “viemos à manifestação com uma dezena de colegas, mas 80% do pessoal está em greve. Estamos cada vez mais mobilizados. Não queremos essa lei que vai nos fazer trabalhar mais e ganhar menos”.
Após os abaixo-assinados, as manifestações, as greves e ocupações de locais de trabalho, as entidades sindicais que se opõem a essa lei começaram uma campanha de consulta popular pelo voto nos locais de trabalho e nos bairros. As pesquisas mostram que 80% dos franceses rejeitam essa Lei do Trabalho. E todo mundo se pergunta por quanto tempo o governo vai permanecer surdo às legítimas reivindicações dos trabalhadores.
Nesta sexta-feira (17), após três meses de mobilização contra o projeto de Lei do Trabalho, a ministra Myriam El Khomri finalmente recebeu o secretário geral da CGT, Philippe Martinez.
Depois de mais de uma hora de conversação, em que a CGT expôs os motivos dos protestos dos trabalhadores, não foi possível um acordo.
“Foi uma troca de opiniões construtiva, mas há pontos de desacordo entre a CGT e o governo sobre questões de fundo”, disse o dirigente sindical.
Fonte: Resistência, a partir das páginas do PTB (Bélgica) e Humanité (França)
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