Os peruanos foram às urnas neste domingo (5) para escolher o novo presidente. Com 88% das urnas apuradas, o boletim da Oficina Nacional de Processos Eleitorais mostra que Pedro Pablo Kuczynski tem 50,52% dos votos, enquanto Keiko Fujimori soma 49,47%.
ONPE
Faltando poucas urnas a serem apuradas, Pedro Pablo é considerado o novo presidente do Peru
Apesar da vitória anunciada de seu concorrente, a filha do ditador Alberto Fujimori, Keiko Fujimori disse que vai esperar o encerramento da contagem. “Vamos esperar com prudência porque chegarão os votos do exterior, do Peru rural e do Peru profundo. Por isso estamos otimistas, por isso digo obrigada, Peru”.
Pedro Pablo Kuczynski, virtual novo presidente peruano, também agradeceu o apoio dos eleitores e disse que vai seguir “com respeito os resultados oficiais”.
Para muitos setores do Peru, Pedro Pablo é considerado “o menos pior”, porque apesar de dar continuidade ao modelo neoliberal, representa a derrota do “fujimorismo”. O ditador Alberto Fujimori foi condenado a 25 anos de prisão por crimes de lesa-humanidade, desvios de verbas públicas e outros níveis de corrupção.
Na semana passada os movimentos sociais e partidos de esquerda foram às ruas pedir que a população não votasse em Keiko. O economista membro do Coletivo Justiça e Paz, Gustavo García Nuñez, explicou que possivelmente estas manifestações tenham influenciado no resultado eleitoral.
Kuczynski, de 77 anos, é identificado com setores empresariais estrangeiros. O economista – que usa as iniciais do seu nome (PPK) para dar nome ao partido "Peruanos por el Kambio" – é ex-funcionário do Banco Mundial e ex-ministro de Economia de Minas e Energia em 2001. De pai alemão e mãe franco-suíça, tem dupla cidadania e foi educado na Europa e nos Estados Unidos, o que lhe rendeu o apelido de “Gringo”.
PPK tenta se desvincular dessa imagem para se aproximar dos setores populares. Diz que, apesar de sua origem e seus laços, conhece “muito bem” o Peru. Segundo ele, hoje no país sul-americano é preciso resolver três problemas principais, que seriam segurança, economia “freada” e falta de investimento social.
A candidata de esquerda, Veronika Mendonza, que se consolidou como terceira força política do país, anunciou que votaria em Kuczynski para evitar um novo triunfo do fujimorismo.
Pedro Pablo Kuczynski, virtual novo presidente peruano, também agradeceu o apoio dos eleitores e disse que vai seguir “com respeito os resultados oficiais”.
Para muitos setores do Peru, Pedro Pablo é considerado “o menos pior”, porque apesar de dar continuidade ao modelo neoliberal, representa a derrota do “fujimorismo”. O ditador Alberto Fujimori foi condenado a 25 anos de prisão por crimes de lesa-humanidade, desvios de verbas públicas e outros níveis de corrupção.
Na semana passada os movimentos sociais e partidos de esquerda foram às ruas pedir que a população não votasse em Keiko. O economista membro do Coletivo Justiça e Paz, Gustavo García Nuñez, explicou que possivelmente estas manifestações tenham influenciado no resultado eleitoral.
Kuczynski, de 77 anos, é identificado com setores empresariais estrangeiros. O economista – que usa as iniciais do seu nome (PPK) para dar nome ao partido "Peruanos por el Kambio" – é ex-funcionário do Banco Mundial e ex-ministro de Economia de Minas e Energia em 2001. De pai alemão e mãe franco-suíça, tem dupla cidadania e foi educado na Europa e nos Estados Unidos, o que lhe rendeu o apelido de “Gringo”.
PPK tenta se desvincular dessa imagem para se aproximar dos setores populares. Diz que, apesar de sua origem e seus laços, conhece “muito bem” o Peru. Segundo ele, hoje no país sul-americano é preciso resolver três problemas principais, que seriam segurança, economia “freada” e falta de investimento social.
A candidata de esquerda, Veronika Mendonza, que se consolidou como terceira força política do país, anunciou que votaria em Kuczynski para evitar um novo triunfo do fujimorismo.
Do Portal Vermelho, Mariana Serafini, com agências
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