Partidos de oposição do presidente ilegítimo Michel Temer criticaram a aprovação da prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2023 pela câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (8). A PEC funciona como um “cheque em branco” e vai retirar recursos da área social, dizem os parlamentares. A proposta permite o governo gastar livremente recursos entre R$ 117 bilhões e R$ 120 bilhões este ano.
Agência Câmara
A proposta permite o governo gastar livremente recursos entre R$ 117 bilhões e R$ 120 bilhões este ano.
Para o líder do PT na Câmara, deputado Afonso Florence (BA), apesar de o texto da PEC ser o mesmo que foi encaminhado ao Congresso pela presidenta eleita Dilma Rousseff, o “ambiente político é totalmente diferente”.
“Antes, era para desvincular recursos das contribuições sociais e outras receitas, porque esse dinheiro tinha amarração constitucional e voltaria para a saúde e para a educação”, disse Florence. “Agora, é para tirar o dinheiro da educação, da saúde e da previdência social”, acusou o deputado.
A deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), também contrária à proposta, disse que a DRU representa um desmonte de todas as políticas sociais. E lembrou que o texto também estende o mecanismo da desvinculação de receitas para estados e municípios.
O deputado Afonso Motta (PDT-RS) foi outro que argumentou contra a prorrogação da DRU. Segundo ele, haverá uma retirada de recursos de outras rubricas, como saúde e educação. “E por termos um histórico de defesa dos trabalhadores, nós votamos não”, disse Motta.
“Antes, era para desvincular recursos das contribuições sociais e outras receitas, porque esse dinheiro tinha amarração constitucional e voltaria para a saúde e para a educação”, disse Florence. “Agora, é para tirar o dinheiro da educação, da saúde e da previdência social”, acusou o deputado.
A deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), também contrária à proposta, disse que a DRU representa um desmonte de todas as políticas sociais. E lembrou que o texto também estende o mecanismo da desvinculação de receitas para estados e municípios.
O deputado Afonso Motta (PDT-RS) foi outro que argumentou contra a prorrogação da DRU. Segundo ele, haverá uma retirada de recursos de outras rubricas, como saúde e educação. “E por termos um histórico de defesa dos trabalhadores, nós votamos não”, disse Motta.
Líder da Minoria, o deputado José Guimarães (PT-CE) defendeu a DRU como um instrumento de gestão, mas destacou que “o que está em discussão é o risco da proposta de (Henrique) Meirelles, que quer tabelar os gastos sociais”, disse Guimarães.
De Brasília, com Agência Câmara
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