sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O SERTÃO PRECISA SER DIFERENTE EM TEMPOS DE SECAS.



Por Dedé Rodrigues.

Hoje, 31 de agosto de 2012, visitando o Sítio Cachoeirinha dos Cordeiros de Tabira observei diversos roçados com grandes milharais verdes. Espere ai!  Não estamos em plena seca? É verdade, uma das maiores secas dos últimos tempos. Mas como é que naquele Sítio tem plantios inteiros de milho verde? Poderíamos chamar isso de tecnologia de irrigação. Pois é, mas não é qualquer irrigação, é a irrigação por gotejamento. Um amigo meu me falou que até a quantidade de água certa todo dia para garantir da germinação até a colheita o novo camponês tecnológico sabe. Bem, muito se têm estudado e produzido de conhecimentos sobre a seca do Nordeste, mas o problema persiste ainda em larga escala. Programas sociais dos Governos como o Bolsa Família têm ajudado bastante nesta época difícil, porém acredito que aqueles camponeses que conseguem sobreviver produzindo nesta época de seca não precisam do Bolsa Família.  Daí a importância do conhecimento técnico acompanhado dos financiamentos estatais que deviam a meu ver, se multiplicarem daqui para frente para desenvolvermos o Sertão. É claro que isto é só uma opinião que deve ser complementada com muitas outras. Penso também que o Brasil, a continuar se livrando da ideologia neoliberal, vai garantir esses recursos tão importantes para o nosso camponês com uma presença cada vez maior do nosso Estado e governos municipais na Economia do campo.

 Por fim, em tempos de secas surgem ideias que podem ser chamadas de utópicas, mas uma utopia possível de ser realizada, ou seja, como a de um projeto que estimulasse o plantio de  juazeiros nas beiras de todas as estradas dos nossos municípios. Só sabe a importância da sombra de um juazeiro quem caminha pelas estradas no sol causticante do nosso Sertão.  Isso seria possível? Bem, no geral, uma ideia só vira realidade quando é viável e ganha muitos adeptos. Mas é a necessidade real que projeta as ideias em nossas mentes, quem sabe, essa ideia não entrou na sua mente também pela necessidade das nossas estradas arborizadas? Um grande abraço, caro leitor.

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