As manifestantes querem impedir que este ano aconteça o mesmo que ocorreu no ano passado.
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“Não somos héteros, nem lésbicas, somos livres.”, declararam as manifestantes após um beijo “gay” de protesto contra a possibilidade do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara. As jovens da União da Juventude Socialista (UJS) fizeram um protesto nesta terça-feira (11), na Câmara, com cartazes, palavras de ordem e beijos “gay”.
“A juventude que foi às ruas em junho do ano passado não quer a retirada de direitos humanos, quer que eles se ampliem”, declarou Maria das Neves, da UJS. Ela repetiu as palavras para o próprio Bolsonaro, que apareceu no local para provocar as estudantes. Não queremos um filhote da ditadura, homofóbico, racista e fascista presidindo a comissão, declararam as manifestantes a Bolsonaro.
Além da manifestação, elas visitaram os líderes dos partidos de esquerda solicitando para que eles impeçam que este ano ocorra o mesmo que em 2013, quando a CDH foi presidida pelo deputado-pastor Marcos Feliciano (PSC-SP), apontado pelos movimentos sociais de racista e homofóbico.
A líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali (RJ) assisti a manifestação e declarou, pelo twitter, “essas meninas de luta só orgulham”, a quem definiu como “aguerridas” quando viu o beijo “gay” em repúdio ao deputado Bolsonaro, que disse que vai lutar para presidir a CDH.
Para as manifestantes, Bolsonaro é inimigo dos Direitos Humanos e a Câmara errou no ano passado e quem pagou foram os movimentos LGBT, os negros, os índios e todas as minorias que encaminham à Câmara dos Deputados as suas denúncias contra as discriminações sofridas.
De Brasília
Márcia XavierAgência Câmara.
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