O deputado federal e candidato à reeleição, Assis Melo (PCdoB-RS), que representa os trabalhadores no Congresso, alerta para a necessidade de articulação das bases sociais e sindicais para evitar que a Câmara dos Deputados sofra com a redução da bancada de representantes da classe trabalhadora. Para ele, a manutenção e a ampliação dos direitos dos trabalhadores estão ameaçados.
O parlamentar denuncia ainda a dificuldade do financiamento da campanha, onde as forças conservadoras impuseram o financiamento privado.
Ele cita a análise feita pelo diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz, que alerta para ofensiva patronal no próximo ano caso a bancada trabalhista perca força no Congresso.
Segundo Antônio Queiroz, se a bancada trabalhista no Congresso não crescer na próxima legislatura, haverá risco de perda de direitos mesmo em um eventual segundo governo de Dilma Rousseff. Atualmente a Câmara dos Deputados possui ampla maioria patronal em sua composição - 273 contra 91 representantes dos trabalhadores, tornando muito desigual a correlação de forças.
“A desigualdade, em termos de representação das minorias e dos trabalhadores, já é muito forte na Câmara dos Deputados e se não estivermos mobilizados, quem perderá com essa redução são os trabalhadores. Quase todos os dias entram em discussão projetos para retirar direitos e conquistas dos trabalhadores. É um movimento que interessa apenas a grandes grupos econômicos. Dos 513 deputados, não chegamos a 100 vinculados ao movimento sindical. Os demais representam as bancadas ruralista e patronal, onde a classe empresarial elege seus representantes para defender os interesses no Congresso Nacional”, avalia Queiroz.
Assis, que também é dirigente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), manifesta preocupação com os dados do Diap. A instituição mostra que, em função dessas distorções, a Câmara dos Deputados, nessas eleições, corre o risco de passar por uma renovação só vista anteriormente em 1990, da ordem de 61% dos componentes.
“Apesar de a bancada dos trabalhadores ser minoria, tivemos muitos avanços, como a política de valorização do salário mínimo e da destinação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação”, avalia o parlamentar, para quem “os detentores do poder e do capital não compreendem isso como um direito de quem produz a riqueza desse país”.
Minoria dominadora
Assis ressalta que “explorar a mão de obra e sua força de trabalho interessa apenas uma minoria dominadora, que controla e regula o mercado financeiro para elevar juros, retirar direitos e evitar a valorização com distribuição de renda.”
O parlamentar diz que “há ainda a dificuldade do financiamento da campanha, onde as forças conservadoras impuseram o financiamento privado, em detrimento do financiamento público, criando obstáculos aos candidatos que representam o pensamento progressista para disputar ‘em igualdade de armas’ com os candidatos apoiados pelos setores conservadores.”
Para Assis, “esse movimento orquestrado só traz prejuízo quando se discute uma nação soberana, com a ampliação dos direitos sociais nas áreas da educação, saúde, segurança, moradia e mobilidade social”.
Da Redação em Brasília
Com informações da Ass. Dep. Assis Melo
Segundo Antônio Queiroz, se a bancada trabalhista no Congresso não crescer na próxima legislatura, haverá risco de perda de direitos mesmo em um eventual segundo governo de Dilma Rousseff. Atualmente a Câmara dos Deputados possui ampla maioria patronal em sua composição - 273 contra 91 representantes dos trabalhadores, tornando muito desigual a correlação de forças.
“A desigualdade, em termos de representação das minorias e dos trabalhadores, já é muito forte na Câmara dos Deputados e se não estivermos mobilizados, quem perderá com essa redução são os trabalhadores. Quase todos os dias entram em discussão projetos para retirar direitos e conquistas dos trabalhadores. É um movimento que interessa apenas a grandes grupos econômicos. Dos 513 deputados, não chegamos a 100 vinculados ao movimento sindical. Os demais representam as bancadas ruralista e patronal, onde a classe empresarial elege seus representantes para defender os interesses no Congresso Nacional”, avalia Queiroz.
Assis, que também é dirigente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), manifesta preocupação com os dados do Diap. A instituição mostra que, em função dessas distorções, a Câmara dos Deputados, nessas eleições, corre o risco de passar por uma renovação só vista anteriormente em 1990, da ordem de 61% dos componentes.
“Apesar de a bancada dos trabalhadores ser minoria, tivemos muitos avanços, como a política de valorização do salário mínimo e da destinação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação”, avalia o parlamentar, para quem “os detentores do poder e do capital não compreendem isso como um direito de quem produz a riqueza desse país”.
Minoria dominadora
Assis ressalta que “explorar a mão de obra e sua força de trabalho interessa apenas uma minoria dominadora, que controla e regula o mercado financeiro para elevar juros, retirar direitos e evitar a valorização com distribuição de renda.”
O parlamentar diz que “há ainda a dificuldade do financiamento da campanha, onde as forças conservadoras impuseram o financiamento privado, em detrimento do financiamento público, criando obstáculos aos candidatos que representam o pensamento progressista para disputar ‘em igualdade de armas’ com os candidatos apoiados pelos setores conservadores.”
Para Assis, “esse movimento orquestrado só traz prejuízo quando se discute uma nação soberana, com a ampliação dos direitos sociais nas áreas da educação, saúde, segurança, moradia e mobilidade social”.
Da Redação em Brasília
Com informações da Ass. Dep. Assis Melo
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