O Portal Vermelho dá continuidade à série “Eleições PCdoB 2014” e entrevista nesta quinta-feira (14), a deputada federal (RJ), candidata à reeleição, Jandira Feghali. Abaixo, a líder do PCdoB na Câmara dos Deputados aponta quais são os desafios a serem enfrentados nos próximos quatro anos.
Jandira Feghali
Jandira Feghali é dirigente histórica do PCdoB e em entrevista concedida ao Portal Vermelho faz um balanço sobre os últimos 12 anos de governos progressistas, comenta a importância estratégica que o PCdoB possui nos avanços do país e conta como foi construída sua trajetória no campo do movimento social e parlamentar. Leia a íntegra da entrevista.
Portal Vermelho: Qual sua opinião sobre o governo Dilma. E dos avanços que o PCdoB defende nacionalmente?
Jandira Feghali: O governo Dilma é, antes de tudo, uma vitória do projeto que nosso partido vem defendendo desde a primeira candidatura à presidência de Lula. Se, por um lado, o governo teve êxito em questões como o combate à pobreza e às desigualdades, além de ampliar os investimentos em educação e saúde, por outro enfrentou um cenário duro no que se refere à oposição. Após oito anos de governo Lula, que consolidaram um projeto de desenvolvimento com inclusão social, a oposição buscou a desqualificação e desmoralização do governo Dilma como sua única possibilidade de voltar ao poder. Diante desta meta, enfrentamos no Congresso Nacional uma oposição ácida e sem propostas, que se posicionou fortemente contra medidas justas para o país e sem qualquer reconhecimento de avanços. Para vencer essa resistência é preciso estabelecer metas mais claras e defender um projeto que faça o Brasil avançar para um novo patamar de crescimento e desenvolvimento econômico aliado a políticas públicas capazes de proporcionar à sociedade saúde, educação e segurança pública de qualidade, além de reformas estruturais. Esse é o desafio que o PCdoB defende nacionalmente: reeleger Dilma e imprimir um rumo eficiente e estratégico para a construção e efetivação de um programa que valorize o trabalho e os trabalhadores, a geração de emprego e renda e o desenvolvimento econômico e sustentável do Brasil. As reformas estruturais necessitarão de grandes modificações e aqui destacaria duas que determinam o eixo democrático fundamental – reforma política e dos meios de comunicação.
Portal Vermelho: Qual sua opinião sobre a conjuntura em seu estado e os desafios a serem enfrentados?
Jandira Feghali: O Rio de Janeiro vê esgotado um modelo de gestão que perdura há décadas. Um modelo que exclui os que mais precisam das políticas públicas. A partir do entendimento de que era preciso romper com este ciclo, o PCdoB/RJ optou por lançar meu nome para a disputa majoritária. No decorrer nas articulações para viabilizar esta decisão, vimos a necessidade de compor uma frente mais ampla, capaz de derrotar esse modelo esgotado e reprovado pelos fluminenses e recuperar a identidade à esquerda no estado. Para compor esta frente, abrimos mão da disputa majoritária em favor do candidato do PT, Lindberg Farias, para o governo, e compusemos a chapa para o Senado apoiando o deputado federal Romário (PSB) e indicando como seu primeiro suplente João Batista Lemos, presidente do PCdoB/RJ. Nosso projeto eleitoral visa, além de sair vitorioso nas alianças majoritárias, aumentar nossa bancada federal e estadual. Nosso partido tem nomes de peso nessas disputas e, com a ajuda de nossa militância, espera superar as dificuldades e lograr êxito nesta meta, contribuindo efetivamente para o projeto nacional do PCdoB.
Portal Vermelho: Conte-nos sobre sua trajetória política no movimento social e parlamentar.
Jandira Feghali: Tenho 30 anos na luta política e seis mandatos, sempre no PCdoB. Considero ter construído uma referência partidária e de esquerda ao longo de minha trajetória. Estive presente na luta pela Anistia, no ‘Diretas Já!’ e pelo fim do Regime Militar. Fui deputada constituinte da Alerj, participei ativamente da construção da Frente Brasil Popular em 89 e no projeto que se seguiu com Lula e Dilma, conforme projeto maior do nosso partido. Participei ativamente do “Fora, Collor!”. Tive a honra de militar no movimento feminista e pela saúde pública de qualidade, no combate ao projeto neoliberal do Brasil, contra as privatizações e o arrocho salarial da ‘Era FHC’.
Fui candidata ao Senado Federal em 2006, quando obtive quase três milhões de votos. Fui uma das fundadoras da União Brasileira de Mulheres, Presidente da Associação Nacional de Médicos Residentes e diretora do Sindicato dos Médicos do RJ. Tenho orgulho de ser uma parlamentar Ficha-Limpa, considerada doze vezes pelo DIAP uma dos 100 políticos mais influentes da Câmara dos deputados e eleita três vezes consecutivas uma dos parlamentares que mais atuam no Congresso Nacional. No executivo municipal tive uma rica experiência como secretária municipal de Cultura do Rio de Janeiro e secretária de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia de Niterói. Neste mandato (2011-2014), presidi a Frente Parlamentar em Defesa da Cultura e fui a primeira presidenta da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados.
Da redação do Portal Vermelho
Portal Vermelho: Qual sua opinião sobre o governo Dilma. E dos avanços que o PCdoB defende nacionalmente?
Jandira Feghali: O governo Dilma é, antes de tudo, uma vitória do projeto que nosso partido vem defendendo desde a primeira candidatura à presidência de Lula. Se, por um lado, o governo teve êxito em questões como o combate à pobreza e às desigualdades, além de ampliar os investimentos em educação e saúde, por outro enfrentou um cenário duro no que se refere à oposição. Após oito anos de governo Lula, que consolidaram um projeto de desenvolvimento com inclusão social, a oposição buscou a desqualificação e desmoralização do governo Dilma como sua única possibilidade de voltar ao poder. Diante desta meta, enfrentamos no Congresso Nacional uma oposição ácida e sem propostas, que se posicionou fortemente contra medidas justas para o país e sem qualquer reconhecimento de avanços. Para vencer essa resistência é preciso estabelecer metas mais claras e defender um projeto que faça o Brasil avançar para um novo patamar de crescimento e desenvolvimento econômico aliado a políticas públicas capazes de proporcionar à sociedade saúde, educação e segurança pública de qualidade, além de reformas estruturais. Esse é o desafio que o PCdoB defende nacionalmente: reeleger Dilma e imprimir um rumo eficiente e estratégico para a construção e efetivação de um programa que valorize o trabalho e os trabalhadores, a geração de emprego e renda e o desenvolvimento econômico e sustentável do Brasil. As reformas estruturais necessitarão de grandes modificações e aqui destacaria duas que determinam o eixo democrático fundamental – reforma política e dos meios de comunicação.
Portal Vermelho: Qual sua opinião sobre a conjuntura em seu estado e os desafios a serem enfrentados?
Jandira Feghali: O Rio de Janeiro vê esgotado um modelo de gestão que perdura há décadas. Um modelo que exclui os que mais precisam das políticas públicas. A partir do entendimento de que era preciso romper com este ciclo, o PCdoB/RJ optou por lançar meu nome para a disputa majoritária. No decorrer nas articulações para viabilizar esta decisão, vimos a necessidade de compor uma frente mais ampla, capaz de derrotar esse modelo esgotado e reprovado pelos fluminenses e recuperar a identidade à esquerda no estado. Para compor esta frente, abrimos mão da disputa majoritária em favor do candidato do PT, Lindberg Farias, para o governo, e compusemos a chapa para o Senado apoiando o deputado federal Romário (PSB) e indicando como seu primeiro suplente João Batista Lemos, presidente do PCdoB/RJ. Nosso projeto eleitoral visa, além de sair vitorioso nas alianças majoritárias, aumentar nossa bancada federal e estadual. Nosso partido tem nomes de peso nessas disputas e, com a ajuda de nossa militância, espera superar as dificuldades e lograr êxito nesta meta, contribuindo efetivamente para o projeto nacional do PCdoB.
Portal Vermelho: Conte-nos sobre sua trajetória política no movimento social e parlamentar.
Jandira Feghali: Tenho 30 anos na luta política e seis mandatos, sempre no PCdoB. Considero ter construído uma referência partidária e de esquerda ao longo de minha trajetória. Estive presente na luta pela Anistia, no ‘Diretas Já!’ e pelo fim do Regime Militar. Fui deputada constituinte da Alerj, participei ativamente da construção da Frente Brasil Popular em 89 e no projeto que se seguiu com Lula e Dilma, conforme projeto maior do nosso partido. Participei ativamente do “Fora, Collor!”. Tive a honra de militar no movimento feminista e pela saúde pública de qualidade, no combate ao projeto neoliberal do Brasil, contra as privatizações e o arrocho salarial da ‘Era FHC’.
Fui candidata ao Senado Federal em 2006, quando obtive quase três milhões de votos. Fui uma das fundadoras da União Brasileira de Mulheres, Presidente da Associação Nacional de Médicos Residentes e diretora do Sindicato dos Médicos do RJ. Tenho orgulho de ser uma parlamentar Ficha-Limpa, considerada doze vezes pelo DIAP uma dos 100 políticos mais influentes da Câmara dos deputados e eleita três vezes consecutivas uma dos parlamentares que mais atuam no Congresso Nacional. No executivo municipal tive uma rica experiência como secretária municipal de Cultura do Rio de Janeiro e secretária de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia de Niterói. Neste mandato (2011-2014), presidi a Frente Parlamentar em Defesa da Cultura e fui a primeira presidenta da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados.
Da redação do Portal Vermelho
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