O líder máximo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército do Povo (Farc - EP), Timoleón Jiménez, manifestou sua convicção de que a Colômbia não continuará sendo a mesma depois da assinatura de um acordo de paz.
Luis Robayo/AFP
"Estamos convencidos de que iremos adiante, afirmou em artigo datado de 8 de agosto nas montanhas da Colômbia, divulgado neste sábado (9).
Nisso somos diferentes dos nossos adversários, que pretendem apenas eliminar-nos para não mudar nada, para que tudo continue como está, assinalou o líder guerrilheiro.
"Nós não chegamos a uma mesa de diálogos porque estivéssemos derrotados ou desencantados", sublinha o texto.
Fizemos isso porque sempre acreditamos nos caminhos civilizados e em que é possível alcançar, com o apoio das grandes maiorias colombianas, acordos dignos que se fundamentem, por uma razão elementar, na proscrição bilateral da violência".
O líder guerrilheiro rechaçou a postura da chamada grande imprensa aliada dos consórcios do capital segundo a qual, "as guerrilhas são as responsáveis pela longa confrontação e as verdadeiras e únicas responsáveis por todos os horrores ocorridos durante seu transcurso”.
Rechaçamos de pronto, "por ser contrária à realidade histórica, a ideia de que a classe dominante colombiana, seus partidos políticos tradicionais ou suas misturas de hoje, seus governos, o Estado como tal, os grupos econômicos, têm as mãos limpas do sangue do povo colombiano", agrega.
Os verdadeiros autores e responsáveis pelos horrores deste longo conflito são eles, reiterou.
"Se eles decidiram ingressar no caminho dos diálogos foi com o propósito de obter na mesa de conversações a vitória que lhes foi negada durante meio século nos campos de batalha"
O líder máximo das Farc ressaltou a disposição dessa força guerrilheira de explicar tudo o que for necessário e assumir as consequências.
Prensa Latina
Nisso somos diferentes dos nossos adversários, que pretendem apenas eliminar-nos para não mudar nada, para que tudo continue como está, assinalou o líder guerrilheiro.
"Nós não chegamos a uma mesa de diálogos porque estivéssemos derrotados ou desencantados", sublinha o texto.
Fizemos isso porque sempre acreditamos nos caminhos civilizados e em que é possível alcançar, com o apoio das grandes maiorias colombianas, acordos dignos que se fundamentem, por uma razão elementar, na proscrição bilateral da violência".
O líder guerrilheiro rechaçou a postura da chamada grande imprensa aliada dos consórcios do capital segundo a qual, "as guerrilhas são as responsáveis pela longa confrontação e as verdadeiras e únicas responsáveis por todos os horrores ocorridos durante seu transcurso”.
Rechaçamos de pronto, "por ser contrária à realidade histórica, a ideia de que a classe dominante colombiana, seus partidos políticos tradicionais ou suas misturas de hoje, seus governos, o Estado como tal, os grupos econômicos, têm as mãos limpas do sangue do povo colombiano", agrega.
Os verdadeiros autores e responsáveis pelos horrores deste longo conflito são eles, reiterou.
"Se eles decidiram ingressar no caminho dos diálogos foi com o propósito de obter na mesa de conversações a vitória que lhes foi negada durante meio século nos campos de batalha"
O líder máximo das Farc ressaltou a disposição dessa força guerrilheira de explicar tudo o que for necessário e assumir as consequências.
Prensa Latina
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