Ainda no palanque das eleições presidenciais, o senador tucano Aécio Neves (PSDB-MG) admite que não vê ‘hoje elementos jurídicos ou políticos para um pedido de impeachment”. Mas para justificar o seu intento golpista, ele afirma que abordar o assunto “não é crime”.
Agência Senado
Liderado por Aécio, FHC e Serra, tucanos tentam gerar instabilidade política e semear clima de ingovernabilidade
Apesar de lideranças tucanas com apoio da grande mídia, defenderem publicamente uma interrupção do governo da presidenta Dilma Rousseff, que tomou posse há pouco mais de um mês, Aécio, que também é presidente nacional da legenda, afirma que o impeachment “não está na pauta do PSDB”.
A realidade mostra que não é bem assim. Depois de encomendar um parecer ao jurista Ives Gandra, FHC saiu a público defendendo um impeachment por meio da judicialização da política. Outro a discursar na mesma direção foi o também senador José Serra.
No Congresso, a pauta da oposição tucana também é a mesma: gerar instabilidade política e semear clima de ingovernabilidade. O líder do seu partido no Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) disse que o impedimento de Dilma é legítimo. "Não está na pauta do nosso partido, mas não é crime falar sobre o assunto, como fez o senador Cássio Cunha Lima”, defendeu Aécio.
Divergente
Mas a tese não é unanime entre os tucanos. O governador de Goiás, Marconi Perillo disse que a presidenta Dilma “ganhou e tem o direito de governar”.
“Acho que a Dilma precisa ter condições de governabilidade, precisa tomar muitas medidas que só ela pode tomar, mas ela tem o direito a governar. Ela ganhou”, disse o governador em entrevista ao jornal O Popular, de Goiânia.
“Trabalhei para o Aécio, ele teve uma grande votação em Goiás, mas ele perdeu, nós perdemos”, disse o governador tucano.
Da redação do Portal Vermelho
Com informações e agências
Nenhum comentário:
Postar um comentário