O ex-presidente Lula e empresas citadas na reportagem “Empreiteiras da Lava Jato pedem ajuda política a Lula”, manchete do alto da 1ª página do Estadão desta sexta-feira (20) desmentem que teriam se reunido para tratar da operação em curso na justiça e na área da Polícia Federal (PF), que apuram denúncias relacionadas à Petrobras.
Ilutração: Andocides Bezerra
Ilustração: Andocides Bezerra
Também o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, queixou-se do noticiário dando conta persistentemente de que ele recebeu em seu gabinete advogados de “empreiteiras”. O ministro esclareceu que se reuniu uma única vez com advogado de uma empreiteira, a Odebrecht, que lhe entregou representação contra vazamentos ilegais ocorridos na operação.
“Muitas pessoas, de diversos setores, procuram o ex-presidente Lula, que hoje não possui nenhum cargo público”, esclareceu a assessoria do Instituto do ex-chefe do governo petista, ao negar que ele tenha recebido empreiteiros ou que eles pediram as reuniões. A assessoria da UTC/Constran negou o encontro de representantes seus com o ex-presidente da República.
Advogada da Odebrecht explica audiência com ministro da Justiça
“Nenhum executivo da empresa jamais marcou reunião ou manteve encontro com o presidente Lula ou com o senhor Paulo Okamotto para tratar de assuntos relativos à Operação Lava Jato”, garantiu a assessoria da UTC/Constran.
A propósito da reunião do ministro José Eduardo Martins Cardozo com representante da Odebrecht, já várias vezes confirmado e esclarecido pelo titular da Justiça, mas que continua sendo explorado e provocando polêmica, nós do blog do ex-ministro José Dirceu recomendamos a leitura do artigo “De ministros e Ministros”.
O texto foi publicado na edição desta quinta-feira (19) da Folha de S.Paulo pela advogada Dora Cavalcanti Cordani, no qual ela explica as razões pelas quais foi até o ministro da Justiça em nome da empreiteira que representa.
Fonte: Blog do Zé Dirceu
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