O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, advertiu nesta quarta-feira (25) que elementos de grupos paramilitares da Colômbia pretendem penetrar nos estados de Apure, Zulia e Táchira, para depois estender a atuação ao resto do país, visando gerar instabilidade.
Em Zulia, 20 encapuzados do grupo de extermínio “Vontade Popular” sequestraram um caminhão cheio de medicamentos que seriam distribuídos em Maracaibo e outros vinte criminosos tentaram queimar um veículo repleto de garrafas de gás, detalhou o presidente.
“Acaso isso é luta democrática ou terrorismo?”, questionou Maduro.
“Eles querem gerar uma onda de ansiedade, angústia e violência no país”, advertiu o chefe de Estado.
Mas a tática para sabotar o povo acabou, disse Maduro durante um discurso público no estado de Bolívar.
Maduro disse ainda que coordenou ações com o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, e a titular da pasta de relações interiores, justiça e paz, Carmen Meléndez, para colocar as forças militares em alerta máximo visando evitar a infiltração de paramilitares.
"A ordem para se destruir a pátria de Simón Bolívar partiu dos Estados Unidos", disse Maduro e conclamou os venezuelanos a ficarem alertas.
O presidente convocou manifestações pacíficas nas ruas para defender o direito à convivência.
Na véspera, Maduro havia condenado as ações cometidas em Táchira, onde foi morto Kluibert Roa, de 14 anos, durante uma manifestação violenta organizada por grupos de direita.
O presidente enviou suas condolências aos familiares do jovem falecido e reiterou a determinação de que a Justiça seja feita.
“Basta de violência, é o que peço aos grupos de direita que envolvem os outros estudantes em um abraço de ódio. Basta de aventureiros e de violência como nos inícios de 2014, quando atos terroristas deixaram 43 mortos e mais de 800 feridos”, exigiu o chefe de Estado.
Fonte: Prensa Latina
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