O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, anunciou neste domingo (8) a criação de um programa de ajuda social aos que foram mais afetados pela crise no país e a recontratação dos trabalhadores do serviço público que foram despedidos.
Manifestação diante do parlamento grego
Na apresentação do programa de governo, Alexis Tsipras explicou que o plano de ajuda imediata pretende fazer face a uma "crise humanitária", atribuindo ajuda alimentar e eletricidade gratuitas, assim como acesso aos serviços de saúde para os que "foram mais castigados pela crise".
Tsipras anunciou também que os trabalhadores cujas demissões violaram a lei vão ser recolocados nos postos de trabalho, entre os quais empregados de limpeza, funcionários de universidades e seguranças de escolas. Ele informou que vai reativar a televisão pública grega, encerrada em junho de 2013.
Em discurso no Parlamento, Tsipras disse ainda que a Grécia pretende pagar a dívida externa, mas ressaltou que a soberania nacional não é negociável. Além disso, o premiê assegurou que o governo quer respeitar o compromisso feito com o Tratado de Estabilidade, mas considera que a "austeridade não faz parte desse tratado".
Os ministros de Finanças da Eurozona celebrarão no próximo dia 11 de fevereiro uma reunião extraordinária com a finalidade de examinar o proceder do grupo diante do atual panorama na Grécia.
Este encontro aponta ao critério que seguirão em matéria financeira ante os desejos de Atenas de uma renegociação de suas dívidas.
O será uma oportunidade para que o governo grego, eleito no dia 25 de janeiro, apresente seu plano sobre como quer reformar sua economia e consolidar suas finanças públicas.
Outro dos elementos em pauta para a reunião está vinculado com as expectativas a respeito das pressões do grupo quanto ao respeito dos compromissos de mandatos anteriores.
Com informações da Prensa Latina e da Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário