Sob o lema: “Defender a Petrobras é defender o Brasil”, acontece nesta terça-feira (24), às 18 horas, no Rio de Janeiro, o ato que promete mobilizar diversos setores em defesa da estatal e da democracia.
Lula confirmou presença no ato desta terça (24), no Rio de Janeiro
Entre as presenças confirmadas estão o ex-presidente Lula, o ator Antônio Pitanga, o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, os escritores Eric Nepumoceno e Fernando Moraes, a jornalista Hildegard Angel, o cineasta Luiz Carlos Barreto, os economistas Luiz Gonzaga Belluzzo e Márcio Pochmann, o presidente da OAB/RJ, Felipe Santa Cruz, João Pedro Stédile, do MST, a presidente da UNE, Vic Barros, o presidente da CUT nacional, Vagner Freitas e o Coordenador Geral da FUP, José Maria Rangel.
O evento, que será realizado no auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), foi convocado pela Federal Única dos Petroleiros (FUP) com a participação de entidades sindicais, movimentos sociais, estudantes, artistas, advogados, jornalistas e intelectuais. A campanha em defesa da estatal prosseguirá após o ato desta terça, com atividades por todo o país. Uma grande manifestação está agendada para o dia 13 de março, na avenida Paulista, em São Paulo.
“A investigação, o julgamento e a punição de corruptos e corruptores, doa a quem doer, não pode significar a paralisia da Petrobrás e do setor mais dinâmico da economia brasileira”, afirma o manifesto lançado na semana passada conclamando a mobilização e coletando assinaturas.
Na semana passada, a presidenta Dilma Rousseff repudiou os ataques contra a Petrobras e reafirmou o compromisso em investigar, mas ressaltou que a punição não pode gerar risco de desemprego nem prejudicar o país. “Não tratarei a Petrobras como se a companhia tivesse praticado malfeitos, quem praticou foram os funcionários da estatal”, disse.
Unidade das forças progressistas
Em entrevista à Rádio Brasil Atual, Paulo Vannuchi, ex-ministro de Direitos Humanos e atual diretor do Instituto Lula, afirmou que é o momento ideal para marcar o fim do “silêncio e imobilismo” das forças progressistas, no Brasil, responsáveis pelos “notáveis avanços nos últimos 12 anos”.
Vannuchi criticou o que chamou de “cerco antidemocrático, que viola o estado de direito” e a “falta de senso” dos que pedem o afastamento da presidenta em início de mandato e que se utilizam da crise envolvendo a Petrobras para fazer a disputa política.
“Não respeitar a vontade do voto é o caminho para declarar, abertamente, a campanha por uma ditadura”, disse ele.
Vannuchi lembra que a Petrobras sempre foi alvo dos inimigos do Brasil. “A direita, que ataca hoje a Petrobras, é herdeira da direita que, nos anos 40 e 50, se opôs ferozmente à criação de uma empresa brasileira do petróleo”, enfatizou.
Com informações da FUP e Rede Brasil Atual
Nenhum comentário:
Postar um comentário