O PCdoB capixaba promoveu, esta semana, uma exposição sobre a República Popular Democrática da Coreia (RPDC). A ideia é mostrar livros e fotos sobre a cultura e dia a dia do país para desmistificar a imagem construída no Ocidente sobre a Coreia do Norte, que é rotulado como uma ameaça à paz. A exposição Coreia Popular - Exposição Cultural e Relatos de Uma Viagem acontece no Sindicato dos Professores (Sinpro), em Vitória.
"O que pudemos ver foi um país muito bem estruturado e organizado, nada daquilo que é falado no Ocidente", diz Falcão.
O embaixador da Coreia, Paek Tong Um, também participou de reunião com partidos de esquerda, movimentos sociais e outras organizações com o Centro Brasileiro de Solidariedade e Luta pela Paz (Cebrapaz) e Casa da América Latina na sede do PCdoB, em Vila Velha. O objetivo é a troca de informações e experiências na luta pela paz e contra o imperialismo norte-americano.
Em janeiro deste ano, o secretário estadual de organização do PCdoB, Anderson Falcão Azevedo, realizou uma exposição sobre a viagem que fez à República Democrática Popular da Coreia, em julho de 2014, junto com uma comitiva organizada pelo PCdoB, a convite da embaixada daquele país.
Falcão apresentou ao público presente um panorama bem diferente da Coreia Popular apresentado pela grande mídia ocidental. "O que pudemos ver foi um país muito bem estruturado e organizado, nada daquilo que é falado no Ocidente".
Já o embaixador disse que o seu país quer fortalecer os laços com o Brasil, inclusive no setor produtivo. O país que tem grande quantidade de matéria prima tem interesse em vender para o Brasil, como também se interessa por produtos brasileiros, como o café.
O país tem relações diplomáticas com mais de 100 países incluindo o Brasil, mas esbarra no fato de a moeda internacional ser o dólar, moeda que a Coreia Popular não utiliza em suas relações internacionais.
Do Portal Vermelho
De Brasília, com agências
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