Durante evento na Associação Médica Brasileira (AMB) na terça-feira (5), o candidato tucano à Presidência da República, Aécio Neves, chamou de solução “paliativa” o programa Mais Médicos, que já beneficiou mais de 50 milhões de brasileiros em todo o país.
Por Dayane Santos, da Redação do Portal Vermelho
Proposta nova o tucano não apresentou.
Propagado pelos telejornais num tom de proposta nova, o tucano foi contraditório ao criticar o programa por trazer médicos estrangeiros, mas ao mesmo tempo disse que vai criar 500 grandes unidades regionais de saúde. Essa tem sido a postura do tucano desde o início do programa. Vive fazendo críticas sobre a sua relevância e urgência, chegando a dizer que o Mais Médicos era uma “violência sem tamanho”.
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Aécio disse que os “médicos cubanos têm prazo de validade”. A pedra no sapato do tucano é o convênio firmado com o governo de Cuba para a vinda de profissionais. Manifestando o pensamento da elite brasileira, Aécio não se conforma com o fato de ter que contar com a ajuda e o exemplo socialista cubano para a área da saúde. Em várias entrevistas já deixou claro que a primeira meta será romper o convênio.
Os profissionais cubanos – que são elogiados pela população por sua visão humanitária do atendimento à saúde – atuam principalmente em áreas de grande vulnerabilidade social que não conseguiam atendimento antes da vinda de médicos estrangeiros, já que os médicos formados no Brasil não chegavam a esses lugares.
A participação de médicos estrangeiros é uma solução emergencial prevista pelo programa. Dentro do planejamento do Mais Médicos, a prioridade é para profissionais formados no Brasil. Nesse sentido, o governo Dilma abriu 2.338 novas vagas em universidades, em absoluta maioria públicas, e até 2017, serão abertas 11.500 novas vagas para graduação na área de saúde e 12.400 para residência médica.
A declaração de Aécio não passa de factoide eleitoral maquiado pela grande mídia como se fosse uma “nova” proposta. Aliás, proposta nova é coisa que Aécio e a sua turma não têm.
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Mas o que Aécio considera “paliativo” tem conseguido levar assistência médica às periferias das grandes cidades e municípios do interior do Brasil, beneficiando 50 milhões de pessoas e, em fevereiro deste ano, conseguiu atender completamente a demanda das cidades com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo e muito baixo e das regiões mais vulneráveis, como o Semiárido, o Vale do Jequitinhonha/Mucuri, em Minas Gerais, o Médio Alto Uruguai, no Rio Grande do Sul, e o Vale do Ribeira, em São Paulo.
Estrangeiros
Aécio também voltou a criticar a participação de médicos estrangeiros. A incoerência do tucano que, ora diz que vai manter, ora diz que vai pôr fim, só não acontece no que se refere aos médicos cubanos.
O programa contratou 14.462 médicos, a maioria cubanos, que foram deslocados para regiões onde a abertura de vagas não atraiu médicos brasileiros. A própria presidenta Dilma Rousseff em sabatina, no dia 28 de julho, destacou que o programa foi uma solução para levar médicos aonde não havia. Afinal, quem está doente não pode esperar.Estrangeiros
Aécio também voltou a criticar a participação de médicos estrangeiros. A incoerência do tucano que, ora diz que vai manter, ora diz que vai pôr fim, só não acontece no que se refere aos médicos cubanos.
Aécio disse que os “médicos cubanos têm prazo de validade”. A pedra no sapato do tucano é o convênio firmado com o governo de Cuba para a vinda de profissionais. Manifestando o pensamento da elite brasileira, Aécio não se conforma com o fato de ter que contar com a ajuda e o exemplo socialista cubano para a área da saúde. Em várias entrevistas já deixou claro que a primeira meta será romper o convênio.
Os profissionais cubanos – que são elogiados pela população por sua visão humanitária do atendimento à saúde – atuam principalmente em áreas de grande vulnerabilidade social que não conseguiam atendimento antes da vinda de médicos estrangeiros, já que os médicos formados no Brasil não chegavam a esses lugares.
A participação de médicos estrangeiros é uma solução emergencial prevista pelo programa. Dentro do planejamento do Mais Médicos, a prioridade é para profissionais formados no Brasil. Nesse sentido, o governo Dilma abriu 2.338 novas vagas em universidades, em absoluta maioria públicas, e até 2017, serão abertas 11.500 novas vagas para graduação na área de saúde e 12.400 para residência médica.
A declaração de Aécio não passa de factoide eleitoral maquiado pela grande mídia como se fosse uma “nova” proposta. Aliás, proposta nova é coisa que Aécio e a sua turma não têm.
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