É na Argentina, mas poderia ser São Paulo de Geraldo Alckmin, onde a educação pública está sucateada há anos. Na terra de Mauricio Macri o projeto neoliberal já mostra os mesmos resultados: o ano letivo começou nesta segunda-feira (29), mas oito regiões do país os professores estão paralisados devido à falta de acordo na negociação salarial.
Divulgação / Casa Rosada
Sem negociação, mais de 3 milhões de crianças ficam sem aula no interior do país
Embora na província com mais número de alunos, Buenos Aires, e também na capital federal as aulas tenham iniciado normalmente, devido ao acordo alcançado entre os governos provinciais, federal e os sindicatos, cerca de três milhões de alunos, aproximadamente 1/3 da população em idade escolar, terão as atividades adiadas.
Os professores do interior do país argumentam que o governo do presidente Maurício Macri está demorando para fechar a ata com a proposta salarial e que as negociações provinciais estão atrasadas. Os sindicatos demandam aumentos que variam entre 30% e 50%.
Já o ministro de Educação, Esteban Bullrich, considerou que não foi “um bom gesto” de alguns sindicatos provinciais de “terem votado a paralisação antes do fim da negociação nacional” e disse estar “satisfeito” com o acordo alcançado.
Buenos Aires
Em Buenos Aires, onde as aulas começaram normalmente, o governo provincial, comandado pela macrista María Eugenia Vidal, acordou um aumento de 35% para os professores, sendo que a província assumirá 25%, e o governo nacional, 10%.
A oferta do governo bonaerense contempla um salário inicial de 7.904 pesos (cerca de R$ 2 mil) em fevereiro, chegando a 9.801 pesos (cerca de R$ 2,5 mil) em julho. Já a Cidade de Buenos Aires fixou um montante de 11.372 pesos (R$ 2,9 mil) a partir de agosto.
Os professores do interior do país argumentam que o governo do presidente Maurício Macri está demorando para fechar a ata com a proposta salarial e que as negociações provinciais estão atrasadas. Os sindicatos demandam aumentos que variam entre 30% e 50%.
Já o ministro de Educação, Esteban Bullrich, considerou que não foi “um bom gesto” de alguns sindicatos provinciais de “terem votado a paralisação antes do fim da negociação nacional” e disse estar “satisfeito” com o acordo alcançado.
Buenos Aires
Em Buenos Aires, onde as aulas começaram normalmente, o governo provincial, comandado pela macrista María Eugenia Vidal, acordou um aumento de 35% para os professores, sendo que a província assumirá 25%, e o governo nacional, 10%.
A oferta do governo bonaerense contempla um salário inicial de 7.904 pesos (cerca de R$ 2 mil) em fevereiro, chegando a 9.801 pesos (cerca de R$ 2,5 mil) em julho. Já a Cidade de Buenos Aires fixou um montante de 11.372 pesos (R$ 2,9 mil) a partir de agosto.
Macri queria fechar a negociação no teto máximo de 25% para conter o avanço da inflação, mas o estabelecido em Buenos Aires abre um precedente para que as demais províncias não aceitem acordos menores que 35%.
Do Portal Vermelho, com Opera Mundi
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