O ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, criticou nesta segunda (22) o projeto do senador José Serra (PSDB) que altera o regime de partilha dos campos do pré-sal. Ele defendeu que a proposta, que pode ser votada ainda esta semana, seja rejeitada.
Agência Brasil
"Quem mais perde [com a alteração proposta pelo tucano] é a nação brasileira. Você vai entregar a empresas internacionais o controle do futuro do pré-sal e você vai inviabilizar a política de conteúdo nacional, porque tendo vários operadores, cada um vai buscar o seus fornecedores próprios. Portanto, vai desindustrializar o país", disse.
Gabrielli reuniu-se na noite de segunda com com as bancadas do PCdoB e do PT no Senado, para discutir o assunto. Segundo ele, a Petrobras atravessa dificuldades financeiras que deverão ser resolvidas no médio prazo. Nesse sentido, aprovar o projeto tucano neste momento prejudicaria a companhia no futuro.
O ex-presidente afirmou que o projeto de Serra teria como consequência imediata a aceleração dos leilões de campos do pré-sal, o que retiraria a Petrobras da disputa comercial.
"A Petrobrás não tem como participar de novos leilões pelos próximos dois anos. Não temos necessidade de adicionar novas reservas de pré-sal neste momento. Por outro lado, abrir o pré-sal neste momento é entregar um potencial de riqueza a preço baixo. Não é o momento de fazer leilões. Fazê-lo neste momento é simplesmente entregar o pré-sal brasileiro às empresas internacionais. Isso é errado”, argumentou.
O ex-presidente da estatal destacou que a Petrobras tem uma dívida grande, mas que não vence de imediato. “A dívida que vence em 2016 já está equacionada. Precisa resolver os próximos dois anos, mas a Petrobras tem condições operacionais de superar a crise”, defendeu.
Gabrielli reuniu-se na noite de segunda com com as bancadas do PCdoB e do PT no Senado, para discutir o assunto. Segundo ele, a Petrobras atravessa dificuldades financeiras que deverão ser resolvidas no médio prazo. Nesse sentido, aprovar o projeto tucano neste momento prejudicaria a companhia no futuro.
O ex-presidente afirmou que o projeto de Serra teria como consequência imediata a aceleração dos leilões de campos do pré-sal, o que retiraria a Petrobras da disputa comercial.
"A Petrobrás não tem como participar de novos leilões pelos próximos dois anos. Não temos necessidade de adicionar novas reservas de pré-sal neste momento. Por outro lado, abrir o pré-sal neste momento é entregar um potencial de riqueza a preço baixo. Não é o momento de fazer leilões. Fazê-lo neste momento é simplesmente entregar o pré-sal brasileiro às empresas internacionais. Isso é errado”, argumentou.
O ex-presidente da estatal destacou que a Petrobras tem uma dívida grande, mas que não vence de imediato. “A dívida que vence em 2016 já está equacionada. Precisa resolver os próximos dois anos, mas a Petrobras tem condições operacionais de superar a crise”, defendeu.
Do Portal Vermelho
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