segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Atos contra massacre dos palestinos reúnem milhares em São Paulo

 



Em São Paulo, o terceiro ato unificado contra o massacre dos palestinos foi convocado por movimentos sociais e partidos políticos para esta segunda-feira (4), às 17h30, com concentração no Teatro Municipal. Dois atos anteriores contaram com cerca de cinco mil manifestantes que pediram ao governo brasileiro atitude mais firme diante dos crimes de guerra perpetrados pelas forças de Israel. Veja o vídeo do segundo ato e as declarações do embaixador da Palestina Ibrahim Al-Zeben ao Vermelho.



Moara Crivelente
Entre quatro e cinco mil pessoas protestaram em São Paulo em 27 de julho contra os repetidos massacres dos palestinos por Israel, no segundo ato unificado convocado por diversos movimentos sociais e partidos políticos.Entre quatro e cinco mil pessoas protestaram em São Paulo em 27 de julho contra os repetidos massacres dos palestinos por Israel, no segundo ato unificado convocado por diversos movimentos sociais e partidos políticos.

Os protestos têm sido impulsionados por dezenas de partidos políticos e por movimentos sociais de diversas esferas para rechaçar o contínuo massacre dos palestinos. Nesta segunda, a ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza elevou o número de vítimas fatais a mais de 1.830 pessoas, das quais cerca de 80% são civis e centenas são crianças.

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Enquanto o apelo mundial se intensifica exigindo o fim da ofensiva, os atos pelo Brasil também têm apontado para a política contínua de ocupação e opressão dos palestinos por Israel, exigindo ao governo brasileiro o avanço das posições já importantes afirmadas recentemente, em prol da libertação da Palestina.

O primeiro ato unificado foi realizado em 19 de julho, com uma marcha até o Consulado de Israel, onde os representantes dos variados movimentos e partidos discursaram condenando a política sustentada pelos sucessivos governos colonialistas e opressores de Israel, com respaldo ativo dos Estados Unidos. 

Veja a seguir imagens do segundo ato, no fim de semana passado, com trechos dos discursos da presidenta do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), Socorro Gomes, e o do secretário nacional de Comunicação do PCdoB e editor do Portal Vermelho, José Reinaldo Carvalho.

Os protestos têm enfatizado a necessidade de rompimento das relações comerciais e militares do Brasil e do Mercosul com Israel, com sugestões também para o rompimento de relações diplomáticas, dada a gravidade das violações do direito internacional humanitário perpetradas pelas forças israelenses. 

Enquanto uma atitude mais firme é demandada ao governo brasileiro, o direcionamento dado até agora também é saudado como importantes avanços para a diplomacia do Brasil e a defesa do povo palestino contra o massacre. Neste sentido, o embaixador da Palestina Ibrahim Al-Zeben, em declarações ao Vermelho, falou da importância da solidariedade à causa palestina pela libertação e agradeceu o posicionamento brasileiro. "O Brasil está defendendo o direito internacional, o direito à dignidade humana e o direito à coexistência pacífica", disse o embaixador. 



Entretanto, forças e representantes dos líderes sionistas em Israel têm atacado os protestos e a liderança que os impulsiona com acusações infundadas de antissemitismo e com o rechaço completo das denúncias de crimes de guerra já reconhecidas amplamente. Mesmo assim, movimentos massivos por todo o mundo continuam exigindo o fim do massacre dos palestinos, inclusive dentro de Israel e dos países aliados, como os próprios EUA. 

Veja na página do segundo ato no Facebook a lista de movimentos e partidos que estão convocando os protestos em solidariedade ao povo palestino.

Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho

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