Por Dedé Rodrigues
No dia 27 de junho de 2015 os professores da Escola Arnaldo
Alves Cavalcanti de Tabira concluíram o curso do Sismédio oferecido pelo Pacto
Nacional Pelo Fortalecimento do Ensino Médio, Ministério da Educação do Governo
Federal. O curso, reconhecido como muito importante por todos os participantes, foi bom para a nossa formação continuada
dos professores e coordenadores pedagógicos do ensino médio. O curso teve com orientadoras as professoras Rosineide e Margarete. Leia mais sobre o
curso abaixo e veja mais fotos.
O Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio foi
regulamentado pela Portaria Ministerial Nº 1.140, de 22
de novembro de 2013. Através dele, o Ministério da Educação e as secretarias
estaduais e distrital de educação assumem o compromisso pela valorização da
formação continuada dos professores e coordenadores pedagógicos que atual no
ensino médio público, nas áreas rurais e urbanas.
O Pacto pelo
Fortalecimento do Ensino Médio tem como objetivo promover a valorização da
formação continuada dos professores e coordenadores pedagógicos que atuam no
Ensino Médio público, nas áreas rurais e urbanas, em consonância com a Lei de
Diretrizes e Base da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996
- LDB) e as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio (Resolução
CNE/CEB nº 2, de 30 de janeiro de 2012.
O curso privilegiou a
articulação entre teoria e prática no processo de formação docente, fundado no
domínio dos conhecimentos científicos e didáticos. Considerou a escola como lócus de formação
continuada e (re)construção coletiva do projeto político- pedagógico em suas
articulações com as concepções de juventude e direito à qualidade social da
educação.
Trabalhamos no processo
uma rica apostila com diversas atividades que buscavam mostrar para todos nós
como trabalhar com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNEM) na perspetivava da “formação humana integral” de nós e dos nossos alunos.
Começamos estudando a própria história da educação no Brasil para
que pudéssemos entender melhor a evolução dela e a disputa entre as classes sociais que permeou toda sua história até
os dias de hoje.
Para melhorar a nossa prática
ficou claro que é indispensável, “reconhecer o jovem como sujeito do ensino
médio”, bem como as diferenças deles, haja vista, “as juventudes” que temos em sala de aula e na
escola.
Outro aspecto importante
do curso foi a discussão sobre o Currículo do Ensino Médio, seus sujeitos e o desafio da formação humana Integral. Para
isto fizemos uma boa reflexão sobre a nossa prática pedagógica relacionada com
o currículo, considerando a necessidade de integração das áreas de conhecimento
como forma de viabilizar o direito do jovem à educação e a formação humana
integral. A ideia de “cada um no seu quadrado” começou a perder força para a ideia de que “ninguém é tão forte como todos
nós juntos”.
Outro estudo importante
foi sobre a gestão democrática na escola, condição indispensável a meu ver,
para se atingir os outros objetivos: formação humana integral, avaliação no
processo, trabalho em equipe, planejamento participativo, transparência no uso
do dinheiro público.
Para completar o curso
estudamos como cada área de conhecimento pode contribuir para o mesmo objetivo: a formação humana integral”. Começamos pela Ciências Humanas. Depois estudamos as Ciências
da Natureza; Biologia, Física e Química. Em seguida vimos como a Linguagem pode
e deve ser articuladora entre as demais áreas de conhecimentos para este mesmo fim. E na
conclusão do curso tivemos uma importante aula sobre a Matemática, a mais divertida
de todas, mostrando, que mesmo sendo esta área criticada por muitos como chata,
ela pode, dependendo da forma como o professor trabalha em sala – de – aula, se
tornar um importante instrumento de educação com o objetivo de perseguir a
formação humana integral.
No mais fica a lição de que a escola deve insistir num trabalho interdisciplinar,
o professor precisa contextualizar cada conteúdo que ensina em sala- de - aula e
a escola precisa cada vez mais ser democrática, formar um aluno crítico, cidadão
consciente, que transforma a sua
realidade, sendo ele protagonista do conhecimento e do mundo.
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