segunda-feira, 29 de junho de 2015

PROFESSORES DA ESCOLA ARNALDO ALVES CONCLUÍRAM O CURSO DO SISMÉDIO


Por Dedé Rodrigues

No dia 27 de junho de 2015 os professores da Escola Arnaldo Alves Cavalcanti de Tabira concluíram o curso do Sismédio oferecido pelo Pacto Nacional Pelo Fortalecimento do Ensino Médio, Ministério da Educação do Governo Federal. O curso, reconhecido como muito importante por todos os participantes, foi bom  para a nossa formação continuada dos professores e coordenadores pedagógicos do ensino médio. O curso teve com orientadoras as professoras Rosineide e Margarete. Leia mais sobre o curso abaixo  e veja mais fotos. 


O Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio foi regulamentado pela Portaria Ministerial Nº 1.140, de 22 de novembro de 2013. Através dele, o Ministério da Educação e as secretarias estaduais e distrital de educação assumem o compromisso pela valorização da formação continuada dos professores e coordenadores pedagógicos que atual no ensino médio público, nas áreas rurais e urbanas.

O Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio tem como objetivo promover a valorização da formação continuada dos professores e coordenadores pedagógicos que atuam no Ensino Médio público, nas áreas rurais e urbanas, em consonância com a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - LDB) e as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio (Resolução CNE/CEB nº 2, de 30 de janeiro de 2012.

O curso privilegiou a articulação entre teoria e prática no processo de formação docente, fundado no domínio dos conhecimentos científicos e didáticos. Considerou a escola como lócus de formação continuada e (re)construção coletiva do projeto político- pedagógico em suas articulações com as concepções de juventude e direito à qualidade social da educação.  

Trabalhamos no processo uma rica apostila com diversas atividades que buscavam mostrar para todos nós como trabalhar com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNEM) na perspetivava da “formação humana integral” de nós e dos nossos alunos.
Começamos estudando a  própria história da educação no Brasil para que pudéssemos entender melhor a evolução dela e a disputa entre as  classes sociais que permeou toda sua história até os dias de hoje.   

Para melhorar a nossa prática ficou claro que é indispensável, “reconhecer o jovem como sujeito do ensino médio”, bem como as diferenças deles, haja vista,  “as juventudes” que temos em sala de aula e na escola.  
Outro aspecto importante do curso  foi a discussão sobre o Currículo do Ensino Médio, seus sujeitos e o desafio da formação humana Integral. Para isto fizemos uma boa reflexão sobre a nossa prática pedagógica relacionada com o currículo, considerando a necessidade de integração das áreas de conhecimento como forma de viabilizar o direito do jovem à educação e a formação humana integral. A ideia de “cada um no seu quadrado” começou a perder força para a  ideia de que “ninguém é tão forte como todos nós juntos”.

Outro estudo importante foi sobre a gestão democrática na escola, condição indispensável a meu ver, para se atingir os outros objetivos: formação humana integral, avaliação no processo, trabalho em equipe, planejamento participativotransparência no uso do dinheiro público.

Para completar o curso estudamos como cada área de conhecimento pode contribuir para o mesmo objetivo: a formação humana integral”. Começamos pela Ciências Humanas. Depois estudamos as Ciências da Natureza; Biologia, Física e Química. Em seguida vimos como a Linguagem pode e deve ser articuladora entre as demais áreas  de conhecimentos para este mesmo fim. E na conclusão do curso tivemos uma importante aula sobre a Matemática, a mais divertida de todas, mostrando, que mesmo sendo esta área criticada por muitos como chata, ela pode, dependendo da forma como o professor trabalha em sala – de – aula, se tornar um importante instrumento de educação com o objetivo de perseguir a formação humana integral.

No mais fica a lição de que a escola deve insistir num trabalho interdisciplinar, o professor precisa contextualizar cada conteúdo que ensina em sala- de - aula e a escola precisa cada vez mais ser democrática, formar um aluno crítico, cidadão consciente,  que transforma a sua realidade,  sendo ele protagonista do conhecimento e do mundo. 

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