Sob o lema "Unidos por uma mudança global", no próximo sábado, 15 de Outubro, os "indignados" vão se manifestar pelo mundo inteiro, explicitando a dimensão internacional deste protesto inédito que nasceu na Espanha no dia 15 de maio.
Desde Madri até Nova York, manifestações foram convocadas em 719 cidades de 71 países, segundo o site 15october.net, apoiando-se em uma ampla difusão através das redes sociais: "United for #Globalchange", dizem os apoiadores.
"Faremos com que os políticos e as elites financeiras, às quais eles servem, saibam que a partir de agora seremos nós, o povo, que vamos decidir nosso futuro", proclama um manifestante que pede por movimentos em toda a Espanha.
“No dia 15 de Outubro pessoas de todo o mundo tomarão as ruas e as praças. Da América à Ásia, de África à Europa, as pessoas estão a erguer-se para lutar pelos seus direitos e pedir uma autêntica democracia. Agora chegou o momento de nos unirmos num protesto não violento à escala global.
Unidos em uma só voz, faremos saber aos políticos e às elites financeiras que eles servem, que agora somos nós, o povo, que decidirá o nosso futuro. Não somos mercadorias nas mãos de políticos e banqueiros que não nos representam.
Chegou a hora de nos unirmos. Chegou a hora de nos ouvirem.”
Com agências
Editado por Dedé Rodrigues
Leia na íntegra http://www.portalvermelho.com.br/
"Quando digo "golpe", no caso do oportunismo generalizado em relação a essa onda de marchas neoudenistas, não significa que estou falando de golpe de estado. É golpe no sentido de que, esgotada a possibilidade da disputa política jogada no campo ético, da legalidade, parte-se para a manipulação pura e simples de um conceito. Ora, o que é uma marcha contra a corrupção? Nada, a não ser uma oportunidade de manifestação legitima. É como uma marcha contra a infelicidade. Vai reunir milhões, mas não vai atender ao essencial, que é de nos apontar quem, afinal, nos faz infeliz." ( Leandro Fortes, no FB. Estou com ele)
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