Dos panfletos revolucionários aos folhetins irreverentes, de Marighella a Lula, o livro As Capas desta História reúne mais de 300 imagens de jornais alternativos, clandestinos e produzidos no exílio entre 1964, ano do golpe, e 1979, quando foi aprovada a Lei da Anistia. A obra traz ainda capas de jornais considerados precursores das publicações surgidas nos anos de chumbo.
A obra foi produzida pelos jornalistas Ricardo Carvalho (coordenador geral), Luiz Del Roio (contexto) e Vladimir Sacchetta (pesquisa), que fazem parte do Instituto Vladimir Herzog. O lançamento será realizado nesta terça-feira (25), na Livraria Cultura da avenida Paulista, em São Paulo.
Na seção dos clandestinos estão publicações das principais tendências da esquerda que atuaram durante a ditadura militar, como a Ação Libertadora Nacional (ALN), de Carlos Marighella, que editou O Guerrilheiro, e a VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares), de Carlos Lamarca, que produzia o Palmares. Aparecem nesse bloco jornais dos PCs (PCB e PCdoB), de organizações trotskistas e de grupos ligados à Igreja Católica.
O bloco dos alternativos é mais heterogêneo: traz desde capas de jornais do movimento operário, estudantil (O Movimento), da imprensa satírica (O Pasquim, Pif-Paf), experimentos literários, além de publicações ligadas à causa ambiental, gay e negra.
Reeditado por Dedé Rodrigues.
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Fonte: Uol Notícias
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