O bloqueio das rodovias Castelo Branco, na região de Itapevi, Anchieta, em São Bernardo do Campo, ambas na Grande São Paulo, e Cônego Domênico Rangoni, em Cubatão, na Baixada Santista, iniciado nesta segunda-feira (1º/7), pode se prolongar até quinta-feira (4). O protesto pode terminar antes, caso o governo aceite negociar com os caminhoneiros.
Fila de caminhões na Rodovia Castelo Branco, em Barueri, na manhã desta segunda-feira. (Foto: Werther Santana/AE)
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A cobrança do eixo suspenso foi uma das medidas anunciadas pelo governo do Estado na semana passada para viabilizar a suspensão do reajuste do pedágio. Prevista para esta segunda, a cobrança não começou, segundo a Artesp, agência responsável por fiscalizar as concessões de rodovias no Estado.
A mobilização foi liderada por caminhoneiros autônomos que, desde a semana passada, estavam organizando as paralisações por meio do Facebook. Os protestos começaram às 5h40. Alguns motoristas já cogitam dormir dentro dos veículos caso a greve continue.
A Rodovia Castelo Branco tinha cerca de 8 km de congestionamento na pista sentido interior no início da tarde desta segunda-feira, 1. O trânsito seguia lento do km 22 ao 30, onde começa a fila de caminhões. A reportagem levou cerca de uma hora para percorrer uma distância de 3 km às 14h20.
Os manifestantes liberaram o acostamento para carros de passeio, ônibus e ambulâncias. Os caminhões, porém, ficam parados. Uma faixa também está liberada na pista sentido capital.
Na Anchieta, o bloqueio acontece nos dois sentidos a partir do km 23. Segundo caminhoneiros, a fila de veículos parados chega a 10 km. Os manifestantes dizem que não são ligados a sindicatos e que a manifestação foi organizada no boca a boca.
Fonte: Agência Brasil
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