A Jornada Nacional de Luta das Mulheres Camponesas mobilizou mais de 30 mil mulheres em 21 estados do Brasil. As trabalhadoras denunciaram a violência contra a mulher, além da ação do capital estrangeiro na agricultura brasileira e as empresas transnacionais.
A Jornada das Mulheres chama a atenção da sociedade para o modelo destrutivo do agronegócio para o meio ambiente, a ameaça à soberania alimentar do país e a vida da população brasileira, afetando de forma direta a realidade das mulheres.
No Pará, cerca de 500 mulheres do MST realizaram uma marcha até a sede da Vale, em protesto ao desrespeito aos direitos das populações nos lugares onde a empresa está presente. No entanto, as mulheres foram recebidas pela polícia com bombas de gás e bastante truculência. Pelo menos 10 manifestantes estão feridas e seis manifestantes estão presos.
O rompimento da barragem de rejeitos de mineração de Fundão, localizada em Mariana (MG) também foi lembrada. Cerca de 1500 Mulheres Sem Terra da região sudeste ocuparam as dependências da mineradora Samarco-Vale, travando as estradas, os trilhos e toda extração do Complexo de Mariana.
Empresas de agrotóxicos também foram alvos de protestos. O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo desde 2009. Uma pesquisa recente da Universidade de Brasília concluiu que, na hipótese mais otimista, 30% dos alimentos consumidos pelos brasileiros são impróprios para o consumo somente por conta de contaminação por agrotóxicos.
As mulheres Sem Terra também denunciam a impunidade no caso do Massacre de Carajás, que em 2016 completa 20 anos sem nenhum dos acusados esteja preso. Além disso, em diversos estados, manifestações também pautaram os retrocessos aos direitos das trabalhadoras e se colocaram contra a anunciada reforma da previdência.
Confira o balanço das atividades:
PA
Cerca de 500 Mulheres Sem Terra ocuparam a portaria da Vale em Parauapebas, no sudeste paraense. A PM reagiu de forma truculenta com bombas e agressão. Seis manifestantes estão presas e mais de 10 pessoas estão feridas.
MG/ Região Sudeste
Cerca de 1500 Mulheres Sem Terra da região sudeste ocuparam as dependências da mineradora Samarco-Vale, travando as estradas, os trilhos e toda extração do Complexo de Mariana. A manifestação ocorre nos arredores da Barragem de Germano, Fundão que rompeu e derramou um mar de lama, devastando cidades e todo o leito do Rio Doce.
PR
Na madrugada desta terça-feira (8), cerca de 5 mil trabalhadoras Sem Terra realizaram uma ação relâmpago nas dependências da empresa Araupel, em Quedas do Iguaçu, região centro do Paraná. Vindas de todo o estado, as mulheres destruíram as mudas de eucalipto e pinus para denunciar o modelo destrutivo do agronegócio e seus impactos para o meio ambiente, como por exemplo: a expansão da monocultura de pinus e eucalipto, que transforma as terras em um deserto verde improdutivo do ponto de vista da soberania alimentar.
TO
Mais de 200 Mulheres da Via Campesina ocuparam o Ministério da Agricultura no Tocantins. Elas pediram a saída da Ministra Kátia Abreu do comando do MAPA.
SC
Mulheres de Santa Catarina realizaram marchas e manifestações nos municípios de Chapecó, Lages e São Miguel do Oeste.
DF
Cerca de 500 Mulheres do MST-DF e entorno ocuparam o Complexo Jardim da Fazenda Santa Clara, próximo à Unaí (MG). A fazenda possui cerca de 9 mil hectares de terras griladas.
Também no DF 300 mulheres ocupam a fazenda Sálvia, localizada em Sobradinho (DF). A área pertence à União e as mulheres exigem que ela seja destinada à Reforma Agrária.
Cerca de 1000 integrantes do MST DF e Entorno realizaram uma marcha contra a retirada de diretos da classe trabalhadora do campo e da cidade. A mobilização acontece no município de Formosa (GO), distante 80 Km de Brasília.
Dentre as preocupações das mulheres Sem Terra, está a reforma da previdência, anunciada pelo Governo Federal.
ES
Nesta terça-feira (8), cerca de duas mil mulheres de diversos movimentos sociais do campo e da cidade marcharam em direção ao palácio da Fonte Grande, no centro de Vitória, Espírito Santo. As manifestantes ainda ocuparam o Palácio do Governador e a Secretaria da previdência para protestar contra a reforma da previdência.
CE
Na manhã desta terça feira, cerca de 600 mulheres Sem Terra e urbanas ocuparam o palácio do governo no Ceará. A Polícia Militar do Ceará reagiu ao protesto com truculência e sprays.
TO
Mais de 200 mulheres do MST e da Via Campesina ocuparam também nesta manhã o Ministério da Agricultura no Tocantins.
PR
Na madrugada desta terça-feira (8), cerca de cinco mil trabalhadoras Sem Terra realizaram uma ação relâmpago, nas dependências da empresa Araupel, em Quedas do Iguaçu, região centro do Paraná. Vindas de todo o estado, as mulheres destruíram as mudas de eucalipto e pinus para denunciar o modelo destrutivo do agronegócio e seus impactos para o meio ambiente, como por exemplo: a expansão da monocultura de pinus e eucalipto, que transforma as terras em um deserto verde improdutivo do ponto de vista da soberania alimentar.
Cerca de 450 famílias do MST, acampadas no Herdeiros da Terra de 1° de Maio, em Rio Bonito do Iguaçu, região centro do Paraná, ocuparam uma área denominada Guajuvira pertencente ao título Pinhal Ralo nas terras griladas pela empresa Araupel.
AL
Sindicatos, partidos políticos, movimentos de juventude, movimentos populares e de luta pela terra realizaram na manhã desta terça-feira (08), uma grande marcha pela cidade de Maceió em defesa dos direitos das mulheres, contra o golpe e pela democracia.
As camponesas que no início da manhã ocuparam as agências do INSS em diversos municípios do estado, além das prefeituras de Atalaia, de Olho d’Água do Casado, Delmiro Gouveia e de Girau do Ponciano. O protesto foi contra a retirada de direitos dos trabalhadores e a anunciada reforma da previdência.
MT
Na manhã desta terça-feira (8), 300 mulheres Sem Terra ocuparam a sede da indústria Nortox, instalada no município de Rondonópolis, no Mato Grosso para denunciar o impacto que a instalação da fábrica vai causar à população do estado. A polícia esteve no local e, segundo as camponesas, a segurança da empresa usou jatos d´água de caminhões-pipa e cachorros contra a manifestação.
MS
Cerca de 400 Mulheres Sem Terra trancaram a rodovia MS-162, entrada do município de Maracaju, no Mato Grosso do Sul. A ação foi composta por camponesas do MST, do Movimento Camponês de Luta pela Reforma Agrária (MCLRA) e da (Central Única dos Trabalhadores (CUT) e faz parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres.
RJ
Mulheres do MST e do MAB protestaram contra a Vale do Rio Doce no Rio de Janeiro. O ato que também contou com a participação de outros movimentos sociais e sindicais. O objetivo da ação foi denunciar e responsabilizar a empresa Vale pelo crime social e ambiental ocorrido em Mariana.
GO
Integrantes do MST, Movimento Camponês Popular (MCP), Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) e Via Campesina inicia Jornada de Luta das Mulheres com luta em Goiânia pela aprovação da lei da agricultura familiar e camponesa, que está em negociação desde outubro de 2014.
RS
Cerca de 1200 camponesas ligadas ao MST e ao Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) ocuparam na manhã desta terça-feira (8), o prédio da superintendência regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Elas reivindicam anulação da titulação das áreas de assentamentos, e que todas as mulheres assentadas tenham acesso a políticas públicas, como o Fomento Mulher e Kit Feira, que incentivam a produção de alimentos no modelo agroecológico.
Em Porto Alegre, cerca de 1200 mulheres MST e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) ocuparam na madrugada desta terça-feira (8), o pátio da empresa Yara Fertilizantes, em Porto Alegre, na Capital do Rio Grande do Sul.
Cerca de 600 Mulheres da Via Campesina do RS, Marcha Mundial das Mulheres, MTD e Levante Popular da Juventude estão reunidas em frente ao prédio da previdência social, no centro de Porto Alegre, onde realizaram uma audiência pública sobre a Reforma da Previdência.
BA
Na madrugada do último sábado (5), cerca de 1300 mulheres Sem Terra ocuparam a fazenda Pingueira, do Grupo União Industrial Açucareira (UNIAL), no município de Lajedão, Extremo Sul da Bahia. Na área existe um monocultivo de cana-de-açúcar que estava interrompido por diversas denúncias de trabalho escravo.
Também na Bahia, cerca de 480 mulheres Sem Terra ocuparam no sábado (5), a sede da mineradora Mirabela, localizada no município de Itagibá, no Baixo Sul baiano.
Em Juazeiro, cerca de 500 mulheres saíram em marcha pelo centro da cidade denunciando o modelo de produção do agronegócio, defendendo a democracia e pautando a Reforma Agrária.
Mais de 400 Mulheres Sem Terra fecharam a BR 101, na altura do km 835 na manhã desta terça.
Na tarde desta segunda-feira (7/3), cinco pistoleiros, fortemente armados, invadiram o Acampamento 25 de Julho, em Baixa Grande, na Chapada Diamantina. As 60 famílias acampadas foram ameaçadas e feitas refém, enquanto seus pertences e barracos eram incendiados.
Na manhã do último domingo (6), com mais 200 Mulheres Sem Terra em uma das áreas da Companhia de Ferro Ligas da Bahia (Ferbasa), na cidade de Planaltino.
PB
Nesta segunda-feira (7), cerca de 500 mulheres Sem Terra ocuparam a sede da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), em João Pessoa, capital da Paraíba. A ocupação aconteceu com o objetivo de denunciar o modelo do monocultivo da cana de açúcar, baseado no uso intensivo de agrotóxicos.
RN
Na manhã desta segunda-feira (7), cerca de 400 mulheres do campo e da cidade, das organizações que compõem a Frente Brasil Popular, abrem calendário de lutas de 2016, em referência a semana do 8 de março.
MA
Cerca de 300 Mulheres Sem Terra do Maranhão ocuparam os trilhos da Vale, na ferrovia Carajás. Os trens de minério foram paralisados às 5h da manhã e assim permaneceram até o meio da manhã, sendo impedidos de seguir do Pará para o porto de São Luís no Maranhão.
PE
As mobilizações aconteceram no Sertão no município de Petrolina, onde cerca de 200 mulheres ocuparam o Incra para reivindicar crédito de apoio a mulher e agilidade nas desapropriações de terras. Na Zona da Mata Sul, houve uma ocupação em um laboratório de mudas de cana-de-açúcar. No Recife, mulheres do campo e da cidade participaram de rodas de diálogo entre mulheres do campo e da cidade; uma carta reivindicatória será entregue ao governador do estado. No Litoral Norte, as mulheres se mobilizaram através de marchas pelos municípios.
No Pará, cerca de 500 mulheres do MST realizaram uma marcha até a sede da Vale, em protesto ao desrespeito aos direitos das populações nos lugares onde a empresa está presente. No entanto, as mulheres foram recebidas pela polícia com bombas de gás e bastante truculência. Pelo menos 10 manifestantes estão feridas e seis manifestantes estão presos.
O rompimento da barragem de rejeitos de mineração de Fundão, localizada em Mariana (MG) também foi lembrada. Cerca de 1500 Mulheres Sem Terra da região sudeste ocuparam as dependências da mineradora Samarco-Vale, travando as estradas, os trilhos e toda extração do Complexo de Mariana.
Empresas de agrotóxicos também foram alvos de protestos. O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo desde 2009. Uma pesquisa recente da Universidade de Brasília concluiu que, na hipótese mais otimista, 30% dos alimentos consumidos pelos brasileiros são impróprios para o consumo somente por conta de contaminação por agrotóxicos.
As mulheres Sem Terra também denunciam a impunidade no caso do Massacre de Carajás, que em 2016 completa 20 anos sem nenhum dos acusados esteja preso. Além disso, em diversos estados, manifestações também pautaram os retrocessos aos direitos das trabalhadoras e se colocaram contra a anunciada reforma da previdência.
Confira o balanço das atividades:
PA
Cerca de 500 Mulheres Sem Terra ocuparam a portaria da Vale em Parauapebas, no sudeste paraense. A PM reagiu de forma truculenta com bombas e agressão. Seis manifestantes estão presas e mais de 10 pessoas estão feridas.
MG/ Região Sudeste
Cerca de 1500 Mulheres Sem Terra da região sudeste ocuparam as dependências da mineradora Samarco-Vale, travando as estradas, os trilhos e toda extração do Complexo de Mariana. A manifestação ocorre nos arredores da Barragem de Germano, Fundão que rompeu e derramou um mar de lama, devastando cidades e todo o leito do Rio Doce.
PR
Na madrugada desta terça-feira (8), cerca de 5 mil trabalhadoras Sem Terra realizaram uma ação relâmpago nas dependências da empresa Araupel, em Quedas do Iguaçu, região centro do Paraná. Vindas de todo o estado, as mulheres destruíram as mudas de eucalipto e pinus para denunciar o modelo destrutivo do agronegócio e seus impactos para o meio ambiente, como por exemplo: a expansão da monocultura de pinus e eucalipto, que transforma as terras em um deserto verde improdutivo do ponto de vista da soberania alimentar.
TO
Mais de 200 Mulheres da Via Campesina ocuparam o Ministério da Agricultura no Tocantins. Elas pediram a saída da Ministra Kátia Abreu do comando do MAPA.
SC
Mulheres de Santa Catarina realizaram marchas e manifestações nos municípios de Chapecó, Lages e São Miguel do Oeste.
DF
Cerca de 500 Mulheres do MST-DF e entorno ocuparam o Complexo Jardim da Fazenda Santa Clara, próximo à Unaí (MG). A fazenda possui cerca de 9 mil hectares de terras griladas.
Também no DF 300 mulheres ocupam a fazenda Sálvia, localizada em Sobradinho (DF). A área pertence à União e as mulheres exigem que ela seja destinada à Reforma Agrária.
Cerca de 1000 integrantes do MST DF e Entorno realizaram uma marcha contra a retirada de diretos da classe trabalhadora do campo e da cidade. A mobilização acontece no município de Formosa (GO), distante 80 Km de Brasília.
Dentre as preocupações das mulheres Sem Terra, está a reforma da previdência, anunciada pelo Governo Federal.
ES
Nesta terça-feira (8), cerca de duas mil mulheres de diversos movimentos sociais do campo e da cidade marcharam em direção ao palácio da Fonte Grande, no centro de Vitória, Espírito Santo. As manifestantes ainda ocuparam o Palácio do Governador e a Secretaria da previdência para protestar contra a reforma da previdência.
CE
Na manhã desta terça feira, cerca de 600 mulheres Sem Terra e urbanas ocuparam o palácio do governo no Ceará. A Polícia Militar do Ceará reagiu ao protesto com truculência e sprays.
TO
Mais de 200 mulheres do MST e da Via Campesina ocuparam também nesta manhã o Ministério da Agricultura no Tocantins.
PR
Na madrugada desta terça-feira (8), cerca de cinco mil trabalhadoras Sem Terra realizaram uma ação relâmpago, nas dependências da empresa Araupel, em Quedas do Iguaçu, região centro do Paraná. Vindas de todo o estado, as mulheres destruíram as mudas de eucalipto e pinus para denunciar o modelo destrutivo do agronegócio e seus impactos para o meio ambiente, como por exemplo: a expansão da monocultura de pinus e eucalipto, que transforma as terras em um deserto verde improdutivo do ponto de vista da soberania alimentar.
Cerca de 450 famílias do MST, acampadas no Herdeiros da Terra de 1° de Maio, em Rio Bonito do Iguaçu, região centro do Paraná, ocuparam uma área denominada Guajuvira pertencente ao título Pinhal Ralo nas terras griladas pela empresa Araupel.
AL
Sindicatos, partidos políticos, movimentos de juventude, movimentos populares e de luta pela terra realizaram na manhã desta terça-feira (08), uma grande marcha pela cidade de Maceió em defesa dos direitos das mulheres, contra o golpe e pela democracia.
As camponesas que no início da manhã ocuparam as agências do INSS em diversos municípios do estado, além das prefeituras de Atalaia, de Olho d’Água do Casado, Delmiro Gouveia e de Girau do Ponciano. O protesto foi contra a retirada de direitos dos trabalhadores e a anunciada reforma da previdência.
MT
Na manhã desta terça-feira (8), 300 mulheres Sem Terra ocuparam a sede da indústria Nortox, instalada no município de Rondonópolis, no Mato Grosso para denunciar o impacto que a instalação da fábrica vai causar à população do estado. A polícia esteve no local e, segundo as camponesas, a segurança da empresa usou jatos d´água de caminhões-pipa e cachorros contra a manifestação.
MS
Cerca de 400 Mulheres Sem Terra trancaram a rodovia MS-162, entrada do município de Maracaju, no Mato Grosso do Sul. A ação foi composta por camponesas do MST, do Movimento Camponês de Luta pela Reforma Agrária (MCLRA) e da (Central Única dos Trabalhadores (CUT) e faz parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres.
RJ
Mulheres do MST e do MAB protestaram contra a Vale do Rio Doce no Rio de Janeiro. O ato que também contou com a participação de outros movimentos sociais e sindicais. O objetivo da ação foi denunciar e responsabilizar a empresa Vale pelo crime social e ambiental ocorrido em Mariana.
GO
Integrantes do MST, Movimento Camponês Popular (MCP), Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) e Via Campesina inicia Jornada de Luta das Mulheres com luta em Goiânia pela aprovação da lei da agricultura familiar e camponesa, que está em negociação desde outubro de 2014.
RS
Cerca de 1200 camponesas ligadas ao MST e ao Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) ocuparam na manhã desta terça-feira (8), o prédio da superintendência regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Elas reivindicam anulação da titulação das áreas de assentamentos, e que todas as mulheres assentadas tenham acesso a políticas públicas, como o Fomento Mulher e Kit Feira, que incentivam a produção de alimentos no modelo agroecológico.
Em Porto Alegre, cerca de 1200 mulheres MST e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) ocuparam na madrugada desta terça-feira (8), o pátio da empresa Yara Fertilizantes, em Porto Alegre, na Capital do Rio Grande do Sul.
Cerca de 600 Mulheres da Via Campesina do RS, Marcha Mundial das Mulheres, MTD e Levante Popular da Juventude estão reunidas em frente ao prédio da previdência social, no centro de Porto Alegre, onde realizaram uma audiência pública sobre a Reforma da Previdência.
BA
Na madrugada do último sábado (5), cerca de 1300 mulheres Sem Terra ocuparam a fazenda Pingueira, do Grupo União Industrial Açucareira (UNIAL), no município de Lajedão, Extremo Sul da Bahia. Na área existe um monocultivo de cana-de-açúcar que estava interrompido por diversas denúncias de trabalho escravo.
Também na Bahia, cerca de 480 mulheres Sem Terra ocuparam no sábado (5), a sede da mineradora Mirabela, localizada no município de Itagibá, no Baixo Sul baiano.
Em Juazeiro, cerca de 500 mulheres saíram em marcha pelo centro da cidade denunciando o modelo de produção do agronegócio, defendendo a democracia e pautando a Reforma Agrária.
Mais de 400 Mulheres Sem Terra fecharam a BR 101, na altura do km 835 na manhã desta terça.
Na tarde desta segunda-feira (7/3), cinco pistoleiros, fortemente armados, invadiram o Acampamento 25 de Julho, em Baixa Grande, na Chapada Diamantina. As 60 famílias acampadas foram ameaçadas e feitas refém, enquanto seus pertences e barracos eram incendiados.
Na manhã do último domingo (6), com mais 200 Mulheres Sem Terra em uma das áreas da Companhia de Ferro Ligas da Bahia (Ferbasa), na cidade de Planaltino.
PB
Nesta segunda-feira (7), cerca de 500 mulheres Sem Terra ocuparam a sede da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), em João Pessoa, capital da Paraíba. A ocupação aconteceu com o objetivo de denunciar o modelo do monocultivo da cana de açúcar, baseado no uso intensivo de agrotóxicos.
RN
Na manhã desta segunda-feira (7), cerca de 400 mulheres do campo e da cidade, das organizações que compõem a Frente Brasil Popular, abrem calendário de lutas de 2016, em referência a semana do 8 de março.
MA
Cerca de 300 Mulheres Sem Terra do Maranhão ocuparam os trilhos da Vale, na ferrovia Carajás. Os trens de minério foram paralisados às 5h da manhã e assim permaneceram até o meio da manhã, sendo impedidos de seguir do Pará para o porto de São Luís no Maranhão.
PE
As mobilizações aconteceram no Sertão no município de Petrolina, onde cerca de 200 mulheres ocuparam o Incra para reivindicar crédito de apoio a mulher e agilidade nas desapropriações de terras. Na Zona da Mata Sul, houve uma ocupação em um laboratório de mudas de cana-de-açúcar. No Recife, mulheres do campo e da cidade participaram de rodas de diálogo entre mulheres do campo e da cidade; uma carta reivindicatória será entregue ao governador do estado. No Litoral Norte, as mulheres se mobilizaram através de marchas pelos municípios.
Fonte: MST
Nenhum comentário:
Postar um comentário