sábado, 12 de março de 2016

Defendendo o Brasil, manifestantes saem às ruas denunciando golpe


Mesmo com um forte temporal caiu na capital paulista na manhã desta sexta-feira (11), manifestantes foram à praça da Sé para denunciar o golpe de Estado promovido pela direita. O ato, convocado pela Frente Brasil Popular, tinha como intuito denunciar as manobras jurídicas e políticas para provocar a ingorvenabilidade no país e prender, mesmo que sem provas, o ex-presidente Lula. Várias entidades do movimento social participaram da manifestação.


  
Douglas Izzo, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em São Paulo, declarou que o contexto político exige vigilância. “Vivemos um momento difícil, uma parcela não aceita a vitória da Dilma e cria um ambiente de instabilidade e golpismo. Outra questão foi o Ministério Público de São Paulo, que encaminhou a prisão do ex-presidente Lula, somando com as ações ilegais da Operação Lava Jato, que sequestrou Lula para depor na última sexta-feira (4). A direita no país tenta desconstruir o legado do projeto do campo progressista. O movimento social tem tomado frente, indo ás ruas para denunciar as ações”, afirma. 

Segundo Honófre Gonçalves, que representou a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) no ato político, os interesses em desmoralizar a Dilma consiste em um projeto de cunho imperialista. “A direita tem usado um grande aparato para bloquear o poder democrático que o povo construiu ao longo dos anos, que garantiu benefícios a classe trabalhadora, tirou milhares de brasileiros da miséria e que incomoda a elite brasileira. A direita fala em moralidade, mas nós sabemos que o que está por trás do pano são planos estratégicos norte-americanos para controlar o país e derrubar uma presidenta democraticamente eleita”, denuncia. 

Representando a União da Juventude Socialista, (UJS), Tarcísio Boaventura, presidente da entidade na capital paulista, afirmou que, mesmo com todo o temporal, o movimento social se fez presente, denunciando as estratégias da direita para exterminar o projeto político do campo progressista. “Não vamos permitir que a direita, através de toda a campanha da midiática para estimular um golpe de estado, cumpra seu objetivo e a nossa resposta está sendo nas ruas”, avalia o jovem. 

Entidades como a Unegro, MST, CNTE, Juventude Revolução, União Brasileira de Mulheres (UBM), ULC - União dos Movimentos de Moradia também participaram do ato. 

Na Bahia, manifestantes fecham estrada em defesa de Lula 

Centenas de manifestantes ligados aom movimento social interditaram as BRs 101, 242 e 210, na Bahia. Entre as reinvindicações, estão a luta pela democracia, contra o golpe e medidas do governo que atigem a classe trabalhadora. 



Segundo informações do site Conversa Afiada, na 101, os trabalhadores trancaram a via na altura de Teixeira de Freitas e Wenceslau Guimarães. Na 242, em Oliveira dos Brejinhos e Luiz Eduardo Magalhães. Já na 210, na região de Sobradinho, a estrada também segue parada.

Além dessas interdições de vias federais, os protestos ainda atingem a BA 052, conhecida como Estrada do Feijão, no entroncamento de Cafarnaum, na região da Chapada Norte. Também estão fechadas as vias na região de Casa Nova, em frente à Chesf. A BR 242, na altura de Barreiras, segue interditada. Já em Salvador, após concentração na Paralela, desde às 7h, os manifestantes pretendem mobilizar trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade para uma caminhada nesta manhã de

Calendário de lutas 

Duas grandes mobilizações estão marcadas para o mês de março. No próximo dia 18, em São Paulo e em Brasília, no próximo dia 31. O intuito nas manifestações é a defesa da democracia, contra as arbitrariedades da Operação Lava Jato, em defesa do mandato da presidenta Dilma, contra o Ajuste Fiscal e a Reforma da Previdência. 


Do Portal Vermelho, Laís Gouveia, com informações do Conversa Afiada 

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