terça-feira, 8 de março de 2016

Na Argentina, aprovação de Macri cai e aumentam os protestos


Pesquisas realizadas no último mês na Argentina revelam que o presidente Maurício Macri tem perdido aprovação popular. Segundo o estudo publicado pela Haime e Associados, a imagem positiva do mandatário passou de 62% em dezembro passado, para 53% em fevereiro. 


Reuters
Os argentinos rechaçam as medidas neoliberais impostas por Macri de forma autoritária nos três primeiros meses de governoOs argentinos rechaçam as medidas neoliberais impostas por Macri de forma autoritária nos três primeiros meses de governo
A pesquisa mostra ainda que a quantidade de pessoas que se declaram “adeptos” ao governo caiu de 49% para 44%, enquanto os auto declarados opositores hoje já somam 30%, contra os 18% do início do mandato. 

Outra empresa de pesquisa, a Raúl Aragón, realizou um estudo comparativo entre três medições, uma feita em novembro, outra em janeiro e a terceira em fevereiro. Neste caso, a imagem pessoal de Macri e seu governo tiveram uma queda drástica: de 70% dos entrevistados que o viam com bons olhos, restam apenas 20% na última pesquisa. 

Segundo o estudo, 80% dos argentinos entrevistados em novembro acreditavam que o governo de Macri seria muito democrático. Os dados obtidos em fevereiro mostram que agora apenas 60% continua pensando assim. 

A pesquisa da empresa Poliarquía mostra que no início do governo, em dezembro, 71% dos entrevistados tinham uma visão positiva do governo, hoje este número já caiu para 52%. 

Neste domingo (6), mais de 50 organizações sociais e políticas da Argentina realizaram uma grande manifestação contra as políticas neoliberais impostas por Macri de forma autoritárias durante seus três primeiros meses de mandato. 

A manifestação foi convocada pelas organizações por meio das redes sociais e reuniu milhares de manifestantes de todos os pontos da capital, Buenos Aires, no parque Chacabuco, na região central. Um dos comunicados oficiais dizia: “somos empoderados e não temos medo da direita conservadora, tampouco a subestimamos. Te esperamos!”. 


Do Portal Vermelho, com informações da Telesur

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