terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ato político defende fim do poder econômico nas eleições

O financiamento público exclusivo de campanha e a lista preordenada são as questões que uniram partidos políticos de esquerda, movimentos sindicais e sociais no ato político em defesa da reforma política para ampliar democracia, realizado nesta terça-feira (4), na Câmara dos Deputados em Brasília. Lideranças políticas e sociais falaram em defesa do que consideram o primeiro passo.



Agência Câmara
Ato político defende fim do poder econômico nas eleições O evento atraiu grande público que lotou o maior auditório da Câmara dos Deputados
“O primeiro passo é proposta básica comum e podemos com isso ir adiante”, resumiu o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, lembrando que o Partido defende a reforma política há 20 anos, “porque é importante para nossas instituições políticas, mas tem significado para promover reformas no estado brasileiro.”

Os oradores se uniram em torno da defesa do financiamento público exclusivo de campanha para afastar o O Presidente do PCdoB enfatizou ainda que para o PCdoB, que é um partido que sempre levou em conta o papel das mulheres e juventude, a paridade nas listas preordenadas é muito importante, elogiando o trabalho da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) nesse sentido.

Ele explicou ainda que os empresários embutem nos preços aquilo que investem nas eleições, portanto, em última instância, quem paga é o povo brasileiro, para que os empresários se beneficiem , elegendo os seus representantes.

Rui Falcão, presidente do PT, foi o último a falar entre os líderes partidários. Ele disse que “a aprovação do relatório é condição para que a luta pela reforma política possa prosseguir, tem que ganhar as ruas, ganhar volume, para convencer sobre a importância da reforma para o nosso país”.

Pelos números do TSE, a soma dos gastos de campanha para deputado federal no Distrito Federal chegou a R$13,6 milhões, mas os vencedores gastaram 59,18% desse total, sendo que os demais candidatos gastaram R$5,5 milhões. A série histórica dos gastos de campanha é ainda mais preocupante. A cada quatro anos o valor declarado pelos candidatos ao TSE cresce numa média de 120%.

Editado por Dedé Rodrigues
Para ler na íntegra. http://www.portalvermelho.com.br/

De Brasília
Márcia Xavier

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