Em assembléia da Associação Internacional de Radiodifusão (AIR), as empresas monopolistas dos meios de comunicação, espécie de usina de mentiras que fabrica ambiente favorável aos golpes de Estado e às guerras, emitiu na última quarta-feira (5) uma declaração provocadora e ofensiva contra os governos progressistas da Argentina, Venezuela, Bolívia e Equador.
O motivo da fúria da mídia golpista são os avanços democráticos desses países no estabelecimento de marcos regulatórios dos meios de comunicação.
Para a entidade, as “leis de meios” desses países seguem um mesmo padrão, que “interfere na independência editorial e complementa a política hostil desses governos contra os meios de comunicação independentes”.
Uma visão diametralmente oposta à dos movimentos sociais de toda América Latina, cujas plataformas de luta incluíram a reivindicação de democratizar os meios de comunicação através de leis de meios.
A declaração antidemocrática dos monopolistas da mídia foi aprovada em assembleia da entidade, que reúne 17 mil empresas de rádio e televisão das Américas, Europa e Ásia, segundo informa a Agência Brasil.
A entidade internacional da mídia golpista destilou ódio especial contra a Venezuela revolucionária e bolivariana. Na avaliação da AIR, no país liderado pelo líder antiimperialista Hugo Chávez, a Lei de Responsabilidade Social de Rádio e Televisão tem sido usada pelo governo para “perseguir e punir meios privados e independentes que não são afinados com o governo”. É exatamente o contrário. Na Venezuela, esses meios usaram a liberdade de que desfrutam para pregar golpes de Estado e até o assassínio do presidente. O cartel se mostra preocupado também quanto ao Equador, onde está em curso o debate democrático com a sociedade para a aprovação uma lei de responsabilidade social da mídia.
Durante a assembleia, a Associação Brasileira de e Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), um dos braços do PIG internacional no Brasil, apresentou um relatório sobre “casos de violação da liberdade de expressão”.
A assembleia reelegeu para a presidência da entidade o chileno Luis Pardo Sainz, e escolheu como vice-presidentes o mexicano Emilio Nassar e o brasileiro Paulo Tonet Camargo, vice-presidente de Relações Institucionais e Jurídico do Grupo RBS e conselheiro da Abert. O Comitê Permanente de Liberdade de Expressão terá como vice-presidente Daniel Pimentel Slaviero, diretor-geral do SBT em Brasília.
Da redação, com informações da Agência Brasil
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