quinta-feira, 6 de outubro de 2011

PIG internacional faz declaraçõess golpistas sobre América Latina

Em assembléia da Associação Internacional de Radiodifusão (AIR), as empresas monopolistas dos meios de comunicação, espécie de usina de mentiras que fabrica ambiente favorável aos golpes de Estado e às guerras, emitiu na última quarta-feira (5) uma declaração provocadora e ofensiva contra os governos progressistas da Argentina, Venezuela, Bolívia e Equador.


O motivo da fúria da mídia golpista são os avanços democráticos desses países no estabelecimento de marcos regulatórios dos meios de comunicação.

Para a entidade, as “leis de meios” desses países seguem um mesmo padrão, que “interfere na independência editorial e complementa a política hostil desses governos contra os meios de comunicação independentes”.

Uma visão diametralmente oposta à dos movimentos sociais de toda América Latina, cujas plataformas de luta incluíram a reivindicação de democratizar os meios de comunicação através de leis de meios.

A declaração antidemocrática dos monopolistas da mídia foi aprovada em assembleia da entidade, que reúne 17 mil empresas de rádio e televisão das Américas, Europa e Ásia, segundo informa a Agência Brasil.

A entidade internacional da mídia golpista destilou ódio especial contra a Venezuela revolucionária e bolivariana. Na avaliação da AIR, no país liderado pelo líder antiimperialista Hugo Chávez, a Lei de Responsabilidade Social de Rádio e Televisão tem sido usada pelo governo para “perseguir e punir meios privados e independentes que não são afinados com o governo”. É exatamente o contrário. Na Venezuela, esses meios usaram a liberdade de que desfrutam para pregar golpes de Estado e até o assassínio do presidente. O cartel se mostra preocupado também quanto ao Equador, onde está em curso o debate democrático com a sociedade para a aprovação uma lei de responsabilidade social da mídia.

Durante a assembleia, a Associação Brasileira de e Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), um dos braços do PIG internacional no Brasil, apresentou um relatório sobre “casos de violação da liberdade de expressão”.

A assembleia reelegeu para a presidência da entidade o chileno Luis Pardo Sainz, e escolheu como vice-presidentes o mexicano Emilio Nassar e o brasileiro Paulo Tonet Camargo, vice-presidente de Relações Institucionais e Jurídico do Grupo RBS e conselheiro da Abert. O Comitê Permanente de Liberdade de Expressão terá como vice-presidente Daniel Pimentel Slaviero, diretor-geral do SBT em Brasília.

Da redação, com informações da Agência Brasil

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