"
"Os políticos as secas
E com ambos nos lascamos
Uma seca vem e ferra
Tudo aquilo que plantamos
Mas a seca é natureza
O poder só safadeza
Mas na seca não votamos
O poder de oligarquia
E a seca do sertão
Ambos a desolação
Desde nossa monarquia
Tempos de democracia
Novamente deparamos
Com a seca que penamos
Onde a crise bem acesa
O poder só safadeza
Mas na seca não votamos
Se chover a seca cessa
Mas o povo ainda ferrado
Pelos mesmos governado
Pra mudar nunca tem pressa
Fuleiragem só promessa
Toda vida escutamos
E se nós acreditamos
Mesmas cartas velha mesa
O poder só safadeza
Mas na seca não votamos
Sem açude sem cisterna
Sem achar a solução
Pena o povo do sertão
Nesta seca que consterna
Mas parece praga eterna
O poder que sufragamos
E em cima nós botamos
Quem nos cofres faz limpeza
O poder só safadeza
Mas na seca não votamos
Disse Sandro de Tabira
Numa fala em facebook
Seca tem um triste look
Resistindo a macambira
Seca que a vida tira
Do poder pouco tiramos
Só lorotas escutamos
E quem crê é só lerdeza
O poder só safadeza
Mas na seca não votamos"
Autor: Poeta Allan Salles (Publicado por Sandro Ferreira)
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