Em entrevista à agência de notícias Reuters, Armínio Fraga, guru econômico do candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB), disse que, num eventual governo tucano, mudaria o perfil da diretoria do Banco Central (BC) – que é atualmente é composta por funcionários de carreira da autoridade monetária e do setor público – para pessoas ligadas ao sistema financeiro.
Armínio Fraga, guru econômico de Aécio, já foi pré-nomeado pelo tucano como seu ministro da Fazenda.
Questionado sobre a possibilidade de buscar nomes no mercado para compor a futura diretoria do BC, Fraga disse que prefere uma instituição com perfil mais ‘diversificado’. “As pessoas em várias posições importantes do governo precisam ter as qualidades e experiências necessárias e podem vir da academia, do setor privado e do setor público. Não há fórmula mágica para isso”, admitiu ele, que já foi nomeado por Aécio ministro da Fazenda, num eventual governo tucano.
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Sobre os cortes nos investimentos públicos, o guru econômico dos tucanos foi enfático: “Eu tenho muita convicção que existe gordura para cortar”, disse ele. “Eu não estou pronto para entrar em detalhes, acho que é muito prematuro”, completou Fraga tentando esconder o jogo que já está escancarado: cortes nos investimentos sociais, como já apontou Aécio classificando como “medidas impopulares”.
Redução do papel dos Bancos Públicos
Questionado sobre como seria a atuação o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) num eventual governo do PSDB, Fraga tergiversou dizendo que não “há uma meta” para o tamanho do banco de fomento.
Mas em seguida disse que o BNDES precisa ter critérios mais claros de atuação e transparência para que possa haver uma avaliação regular de seus programas de financiamento e defendeu a participação dos bancos privados para financiar investimentos, “porque isso pode também dar mais estímulo ao desenvolvimento do mercado, que hoje é meio preguiçoso porque o BNDES oferece dinheiro barato no longo prazo”.
Em relação à Caixa Econômica e o Banco do Brasil, principais financiadores de crédito imobiliário e da construção para a população mais pobre, por exemplo, Fraga disse que vai praticar a mesma medida. “Esses eu acredito que precisam trabalhar com eficiência e competir no mercado. E o que for feito de políticas públicas nesses bancos, e eu não tenho nada contra, que seja feito com recursos do Orçamento”, declarou.
Concessões
Sobre o programa de concessões de infraestrutura em curso pelo governo Dilma Rousseff, Fraga voltou a defender o lucro do mercado financeiro. Segundo ele, é necessário rever modelos, inclusive as taxas de retorno aos investidores, para os próximos leilões. “O investimento no Brasil está muito baixo e vem caindo, está em 16,5% do PIB. Então eu acho que sim, eu acho que isso (projetos de concessão) precisa ser revisto”, pontuou.
Mas o tucano foi além na defesa do mercado: “O Estado tem que manter seu papel fundamental de regulador, mas precisa ir além disso e criar condições para que o investimento ocorra”, disse ele para tentar justificar o aumento de vantagens para o setor privado em detrimento dos interesses nacionais de desenvolvimento.
Com informações de agências
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Mas em seguida disse que o BNDES precisa ter critérios mais claros de atuação e transparência para que possa haver uma avaliação regular de seus programas de financiamento e defendeu a participação dos bancos privados para financiar investimentos, “porque isso pode também dar mais estímulo ao desenvolvimento do mercado, que hoje é meio preguiçoso porque o BNDES oferece dinheiro barato no longo prazo”.
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Concessões
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Com informações de agências
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