sábado, 17 de maio de 2014

Antepassado mais antigo dos americanos é encontrado no México

 



O esqueleto encontrado há três anos na caverna Hoyo Negro na península do Iucatã pertence ao homem mais antigo do continente, concluíram os cientistas mexicanos e norte-americanos, na quinta-feira (15), após uma série de pesquisas científicas.



Caverna em Iucatán, no México, onde se encontrou fóssil humano com mais de 12 mil anos

O esqueleto de uma menina, de 16 anos de idade, chamada pelos pesquisadores de Naia, é "o mais completo e geneticamente bem preservado" de todos restos humanos descobertos no território do Novo Mundo. Sua idade é de 12 a 13 mil anos.

A descoberta foi feita com a ajuda dos mergulhadores na caverna Hoyo Negro, na península de Iucatã, no México. A caverna localiza-se no local do antigo estado maia Quintana Roo, na zona arqueológica de Tulum.

Segundo os peritos do Projeto Espeleológico de Tulum, a expedição foi organizada "apenas por curiosidade".

De acordo com Pilar Luna Erreguerena do Instituto Nacional de Antropologia e História do México, citada pela mídia local, a análise mitocondrial realizada em laboratórios dos EUA e Canadá, ao longo dos últimos três anos, provou que Naia é "um elo capaz de confirmar a conexão entre os primeiros povoadores na América e os povos indígenas deste continente". 

Ela combina as proporções do crânio peculiares aos povos de Bering (que chegaram à América vindos da Sibéria através de uma área de terra que ligava os dois continentes) e características genéticas dos nativos americanos.

Fonte: Voz da Rússia

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