Depois da maratona eleitoral de cinco semanas, a Índia tem um novo primeiro-ministro. Ele é Narendra Modi, líder do Partido do Povo Indiano, na oposição.
Narendra Modi
Oficialmente, o grupo parlamentar irá elegê-lo a 17 de maio na sua primeira sessão depois das eleições. Mas isso será uma simples formalidade. Este partido é considerado nacionalista na Índia.
Os indianos começaram a votar em 7 de abril e terminaram apenas em 12 de maio. O que não é surpreendente: nas eleições participaram 551 milhões de pessoas, ou seja, 66,4% das pessoas com direito a voto. Em nenhum país do mundo com um sistema multipartidário existem votações dessa envergadura.
Narendra Modi foi, durante muito tempo, o primeiro-ministro do estado ocidental de Gujarate, que faz fronteira com o Paquistão. A julgar pela imprensa indiana, Modi reforçará as boas e tradicionais relações com a Rússia no campo do comércio, da cooperação industrial e técnico-científica. Nova Delhi e Moscou cooperam com êxito no quadro do Brics.
Com um novo primeiro-ministro, a Índia terá de definir as relações com os EUA. Numa das numerosas entrevistas, Modi recordou que existem informações de que a NSA dos EUA escutou conversas de políticos indianos e controlou a embaixada da Índia em Washington. Porém, ainda não está clara a dureza a que o novo primeiro-ministro da Índia poderá recorrer para responder às ações dos EUA.
Mas ele considera que o principal é a normalização das relações com os vizinhos próximos: China e Paquistão. Esta é a opinião de Uday Bhaskar, conhecido analista militar indiano, vice-presidente da Sociedade de Estudos Políticos:
"Penso que Modi continuará a política do anterior primeiro-ministro Vajpayee. Ela prevê a normalização das relações com o Paquistão se este suspender o apoio aos atos do terrorismo contra a Índia e deixar de apoiar a atividade dos grupos terroristas. Penso que Modi já ficará feliz se conseguir desenvolver as relações econômicas e comerciais com o Paquistão".
Outro perito, Tarun Vijay, membro do Comitê Executivo Nacional do Partido do Povo Indiano (Bharatiya Janata Party), tem a mesma opinião:
"Iremos seguir o princípio da continuidade na política externa, seguida por todos os governos indianos, independentemente da sua cor política. Narendra Modi é um dirigente forte e decidido, por isso esperamos que ele consiga endireitar as relações principalmente com os novos vizinhos. Tencionamos também melhorar as relações com os Estados Unidos com base na mutualidade e igualdade de direitos. Claro que isso irá depender também da parte oposta, de como irá reorganizar as relações com o novo governo".
O Partido do Povo Indiano (Bharatiya Janata Party) conquistará, segundo cálculos prévios, um mínimo de 272 lugares na câmara baixa do parlamento, constituída por 543 deputados.
A Aliança Progressiva Unida, no poder, com o Congresso Nacional Indiano à cabeça, lidera, por enquanto, apenas em 79 círculos eleitorais.
Com informações da Voz da Rússia
Os indianos começaram a votar em 7 de abril e terminaram apenas em 12 de maio. O que não é surpreendente: nas eleições participaram 551 milhões de pessoas, ou seja, 66,4% das pessoas com direito a voto. Em nenhum país do mundo com um sistema multipartidário existem votações dessa envergadura.
Narendra Modi foi, durante muito tempo, o primeiro-ministro do estado ocidental de Gujarate, que faz fronteira com o Paquistão. A julgar pela imprensa indiana, Modi reforçará as boas e tradicionais relações com a Rússia no campo do comércio, da cooperação industrial e técnico-científica. Nova Delhi e Moscou cooperam com êxito no quadro do Brics.
Com um novo primeiro-ministro, a Índia terá de definir as relações com os EUA. Numa das numerosas entrevistas, Modi recordou que existem informações de que a NSA dos EUA escutou conversas de políticos indianos e controlou a embaixada da Índia em Washington. Porém, ainda não está clara a dureza a que o novo primeiro-ministro da Índia poderá recorrer para responder às ações dos EUA.
Mas ele considera que o principal é a normalização das relações com os vizinhos próximos: China e Paquistão. Esta é a opinião de Uday Bhaskar, conhecido analista militar indiano, vice-presidente da Sociedade de Estudos Políticos:
"Penso que Modi continuará a política do anterior primeiro-ministro Vajpayee. Ela prevê a normalização das relações com o Paquistão se este suspender o apoio aos atos do terrorismo contra a Índia e deixar de apoiar a atividade dos grupos terroristas. Penso que Modi já ficará feliz se conseguir desenvolver as relações econômicas e comerciais com o Paquistão".
Outro perito, Tarun Vijay, membro do Comitê Executivo Nacional do Partido do Povo Indiano (Bharatiya Janata Party), tem a mesma opinião:
"Iremos seguir o princípio da continuidade na política externa, seguida por todos os governos indianos, independentemente da sua cor política. Narendra Modi é um dirigente forte e decidido, por isso esperamos que ele consiga endireitar as relações principalmente com os novos vizinhos. Tencionamos também melhorar as relações com os Estados Unidos com base na mutualidade e igualdade de direitos. Claro que isso irá depender também da parte oposta, de como irá reorganizar as relações com o novo governo".
O Partido do Povo Indiano (Bharatiya Janata Party) conquistará, segundo cálculos prévios, um mínimo de 272 lugares na câmara baixa do parlamento, constituída por 543 deputados.
A Aliança Progressiva Unida, no poder, com o Congresso Nacional Indiano à cabeça, lidera, por enquanto, apenas em 79 círculos eleitorais.
Com informações da Voz da Rússia
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