domingo, 26 de julho de 2015

A MÍDIA GOLPISTA ATACA POR TODOS OS LADOS, PRECISAMOS REAGIR ENQUANTO NÃO É TARDE

REFLEXÃO DA SEMANA Nº 16

Por Dedé Rodrigues

Bom dia meus amigos e minhas amigas ouvintes do programa Tabira em tempo.  Toda semana a mídia golpista, com a intenção de destruir a continuidade de um governo que tornou o país mais rico e independente e distribuiu um pouco mais das riquezas produzidas com os pobres nestes últimos 13 anos,  fabrica ou requenta denúncias, mesmo sem provas, fazem pesquisas no mesmo momento que divulgam denúncias de supostas corrupções,  numa  verdadeira ação golpista contra o governo Dilma e por tabela esta semana atacou  também os sindicatos e  o ex-presidente Lula sem provas,  para impedir que ele volte em 2018.  A onda golpista da mídia e da direita não para, o povo por intermédio dos movimentos sociais precisa reagir, caso contrário quando acordar pode ser tarde.   

A mídia começou os ataques  fazendo dois questionamentos contra a prestação de contas da Presidenta Dilma referentes ao aumento dos gastos federais durante ano eleitoral e às chamadas “pedaladas fiscais” – os atrasos nos pagamentos feitos para equilibrar o caixa da União. O governo já apresentou a sua defesa dizendo que o  aumento dos gastos decorreu do agravamento da crise econômica no país e que as tais “pedaladas fiscais” configuram-se numa prática comum de governos e empresas como forma de equilibrar seu caixa. Nos últimos anos, pelo menos 17 Estados da federação utilizaram este expediente. Ele também foi bastante usado no período de  FHC. Em nenhum destes casos, os TCEs e o TCU criaram obstáculos às aprovações das contas dos governos estaduais e federal. Nestes casos a mídia não disse nada e nem a justiça correu atrás. Não estaria em curso, por intermédio da Operação lava –Jato,  uma campanha que objetiva desgastar o governo Dilma e servir aos interesses das sedentas multinacionais que ambicionam destruir a Petrobras e abocanhar o pré-sal do Brasil? Perguntou o blogueiro Miro recentemente. 

Os ataques contra Lula, segundo a  Revista Fórum,  Ao longo deste ano, quase que mensalmente, o Instituto Lula foi a público para explicar ou desmentir reportagens do jornal O Globo sobre o ex-presidente. Em sete meses, foram ao menos cinco matérias que falavam sobre fatos inexistentes, situações ou declarações não confirmadas. Ou seja, não se prova nada, mas os ataques e a divulgação  de denúncias vazias  continuam. O homem da propaganda de  Hitler dizia que uma mentira repetida cem vezes vira verdade. Não estaria também a mídia golpista no Brasil se espelhando nessa frase desse grande mentiroso alemão que servia ao maior assassino que a humanidade já teve? 

O Globo que sempre criminalizou os movimentos sociais, agora critica também a corrupção nos sindicatos para enfraquecer as entidades dos trabalhadores.  Um recorte de Notas Vermelhas, do Portal Vermelho desta semana diz: O país venceu a ditadura a qual a Globo apoiou, da qual a Globo se serviu e pela qual a Globo lutou politicamente até quando deu. E o que existe hoje de roubo e distorção nos Sindicatos é, em boa parte, herança direta da intervenção militar que afastou, prendeu, torturou e assassinou diversos sindicalistas de luta, para - com o entusiasmado incentivo do Sistema Globo - colocar em seus lugares vendilhões, pelegos e corruptos. E continua dizendo: O Globo propõe agora a “modernização” dos sindicatos. Como vimos pelo relato que nos enviou Marcos Pereira, sabemos aonde os Irmãos Marinho querem chegar. O sistema Globo - que em nome da democracia defendeu a ditadura e em nome do sindicalismo quer instituir a galeguice - age com a mesma ética sorrateira de uma serpente. Se bem que isso pode ser uma ofensa para as serpentes, que merecem todo o respeito, afinal só atacam para se proteger ou se alimentar e, além disso, para o veneno do sistema Globo, ainda não se encontrou um soro antiofídico. Mas este dia vai chegar.


Meus amigos, é neste quadro complexo que o povo brasileiro precisa entender o que querem aqueles que transformaram a crise política no Brasil maior do que a crise econômica.  A crise econômica brasileira, que vem na maior parte de fora, ataca também vários países da América Latina, tais como, Venezuela, Argentina e Equador, todos eles alvos de uma ofensiva de forças reacionárias internas e externas com a intensão de parar as mudanças progressistas. A batalha é grande e complexa. O ex-presidente do PC do B Renato Rabelo disse recentemente que a investida do consórcio oposicionista se caracteriza por forjar “um estado de golpe permanente” visando atingir o mandato constitucional da presidenta Dilma Rousseff e a liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A presidenta do PC do B no Brasil, a deputada federal por Pernambuco Luciana Santos, disse esta semana que a Operação Lava Jato se tornou palco de disputa política que usa “dois pesos e duas medidas” uma vez que poupa os partidos de oposição e se concentra em ações contra a base política que sustenta o governo Dilma. Ela disse ainda que as denúncias que pairam sobre o deputado Eduardo Cunha, trouxeram a crise ainda com maior ênfase para a esfera do Poder Legislativo, aumentando a instabilidade e a complexidade do quadro político. 

Luciana destacou como questão de grande relevância o novo capítulo da batalha das ruas. Está convocada para o dia 16 de agosto uma manifestação das forças conservadoras e reacionárias contra o governo Dilma. Já dia 20, também de agosto, os movimentos sociais, partidos de esquerda e forças democráticas, estão chamando o povo para sair às ruas contra o golpe, em defesa da democracia e dos direitos sociais e trabalhistas.


Em outras palavras meus amigos ouvintes e patriotas, ou os partidos progressistas e os movimentos sociais vão para as ruas dia 20 e  criam logo também  frentes amplas em todas as cidades do Brasil  para defender a democracia e os direitos conquistados com amplos debates em todos os cantos do país ou se arrependerão, principalmente se continuarem esperando passivamente o golpe, pois  quando acordarem, já terá sido tarde para o Brasil e para todos os trabalhadores.   

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