Esquerda Unida volta à cena política da Espanha com 11 deputados
Este domingo, 20 de novembro, ficará marcado como um ótimo dia para a Izquierda Unida (Esquerda Unida) da Espanha, um bloco que reune várias organizações políticas de esquerda, dentre elas o Partido Comunista Espanhol.
Essa data passará à história da formação como a que garantiu a sua existência. Depois de uma longa "travessia pelo deserto", como qualificou o diretor de campanha Ramón Luque, a IU tem assegurado um grupo forte com o que retornou ao Congresso. A formação liderada por Cayo Lara elegeu 11 deputados, um resultado inédito e que afugenta o fantasma da decomposição, presente desde as eleições de 2008.
Os argumentos do ex-camponês Cayo Lara e a derrocada solene do social-democrata PSOE fizeram com que os progressistas comemorassem a ultrapassagem do milhão e meio de votos, uma cifra não alcançada desde 1996, quando conquisto na época 21 assentos na Câmara Baixa. O resultado, que ainda está sendo confirmado, alteraria por completo a questão da sucessão de Gaspar Llamazares e colocaria como Lara na indiscutível liderança do grupo no futuro. Sua mensagem, "Democracia ou mercado, você escolhe", foi profundamente acolhida pelos eleitores que durante um período votaram nos social-democratas e que agora não o fariam de modo algum.
Uma vez mais, Lara lamentou a injusta lei eleitoral da Espanha, ao mostrar dois cartazes, um com o número 11 e outro com o número 25. "Este são os deputados que temos, e este outro – o de 25 – é o número que teriamos se a lei fosse justa", assegurou, para em seguida criticar o Partido Popular.
"Têm maioria absoluta, entretanto só obtiveram 44% dos votos dos espanhois. No Congresso estará a Esquerda Unida, com um grupo forte, que fará oposição às políticas neoconservadoras imperantes". encerrou.
Com agências
Para leitura na íntegra. http://www.portalvermelho.com.br/
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