Egito volta às ruas para cobrar que militares transfiram poder
Mais de 50 mil egípcios compareceram nesta sexta-feira (18) à praça Tahrir, no Cairo, Egito, para pressionar a Junta Militar, que assumiu o controle do país em fevereiro após a queda do ditador Hosni Mubarak, a promover a transferência do poder para um governo civil.
Milhares protestam contra conselho militar na Praça Tahrir, no Cairo, capital do Egito / Foto: AP
Um documento, que circulou entre membros do atual governo, declara que os militares são os guardiões da “legitimidade constitucional do Egito”, sugerindo que as Forças Armadas poderiam ter a palavra final nas decisões políticas mais importantes do país.
A Irmandade Muçulmana, principal grupo político do Egito, afirma que tal documento reforça a “ditadura” e promete aumentar as manifestações caso o papel não seja arquivado. O protesto, contudo, reúne manifestantes de distintas correntes políticas, que acusam manobras dos governantes militares do país para perpetuar-se no poder.
O Egito realizará eleições parlamentares em 28 de novembro, mas o processo pode ser prejudicado se os partidos políticos e o governo não chegarem a um acordo sobre o anteprojeto constitucional que coloca os militares a salvo de qualquer supervisão parlamentar, potencialmente permitindo que as Forças Armadas desafiem um governo eleito.
Pelo menos 39 partidos e grupos políticos disseram em nota que vão se manifestar para "proteger a democracia e a transferência de poder". Negociações entre os grupos islâmicos e o gabinete foram rompidas.
Na cidade portuária de Alexandria, milhares de pessoas participaram de um protesto semelhante, e pretendiam posteriormente ir em passeata até um quartel. "Fomos exigir mudança, mas tiraram Mubarak, e trouxeram o marechal", gritava a multidão.
A Irmandade Muçulmana, principal grupo político do Egito, afirma que tal documento reforça a “ditadura” e promete aumentar as manifestações caso o papel não seja arquivado. O protesto, contudo, reúne manifestantes de distintas correntes políticas, que acusam manobras dos governantes militares do país para perpetuar-se no poder.
O Egito realizará eleições parlamentares em 28 de novembro, mas o processo pode ser prejudicado se os partidos políticos e o governo não chegarem a um acordo sobre o anteprojeto constitucional que coloca os militares a salvo de qualquer supervisão parlamentar, potencialmente permitindo que as Forças Armadas desafiem um governo eleito.
Pelo menos 39 partidos e grupos políticos disseram em nota que vão se manifestar para "proteger a democracia e a transferência de poder". Negociações entre os grupos islâmicos e o gabinete foram rompidas.
Na cidade portuária de Alexandria, milhares de pessoas participaram de um protesto semelhante, e pretendiam posteriormente ir em passeata até um quartel. "Fomos exigir mudança, mas tiraram Mubarak, e trouxeram o marechal", gritava a multidão.
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