(por Sandro Ferreira)
Leia o texto e assine a campanha no final da página.
Participe da defesa dos animais nativos do Brasil. Contra a caça, aprisionamento e tráfico.
Mobilização
Eu respeito os animais da natureza e digo não à caça
Campanha em defesa dos animais nativos do Brasil.
Contra a caça, aprisionamento e tráfico.
Contra a caça, aprisionamento e tráfico.
O combate aos crimes ambientais é parte essencial de uma política de proteção da natureza. A persistência e o aumento do registro de casos de caça, captura e tráfico de animais da fauna silvestre, pesca predatória e de crimes contra a flora, apontam a fragilização e precariedade das ações que o Poder Público deveria implementar em todos os níveis.
Esse quadro se agrava com as ameaças e investidas criminosas contra a vida das pessoas que, voluntariamente, tentam minimizar essa lacuna criada pela ausência do Estado, denunciando e procurando coibir os crimes ambientais, entre eles a caça.
Tristes exemplos que refletem a gravidade desse quadro de violência contra a fauna e flora e seus defensores são: o assassinato no dia 24.05.2011 do casal de ambientalistas Paraenses, Maria do Espírito Santo e José Cláudio Ribeiro, o assassinato no dia 06.08.2013 do biólogo espanhol Gonzalo Alonso Hernandez no Rio de Janeiro e no dia 04.08.2013 o atentado contra os ambientalistas da APREMAVI, Wigold B. Schaffer e Miriam Prochnow, agredidos e ameaçados por um caçador armado com rifle de repetição e mira telescópica que invadiu floresta de propriedade do casal.
A atual omissão do estado nos seus diversos níveis faz crescer a cada dia a sensação de impunidade, motor maior da promoção desses atos criminosos.
Diante disso, os cidadãos e entidades signatárias, tendo em vista o disposto na Constituição Federal, na Lei de Proteção da Fauna e na Lei de Crimes Ambientais, vem cobrar das autoridades constituídas as seguintes ações em caráter de urgência:
1 - Imediata revogação da Resolução nº 457, de 25 de junho de 2013, do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), que facilita e estimula o tráfico de animais silvestres no país, cuja vigência está prevista para 25.12.2013, mas já estimula os infratores. Referida Resolução contraria a Constituição Federal e o art. 25 da Lei 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais) que determina a soltura dos animais ou a sua doação a Zoológicos, fundações ou entidades assemelhadas, bem como a apreensão dos instrumentos utilizados na prática do crime.
2 - Discussão Pública no CONAMA e nos Conselhos Estaduais e Municipais de Meio Ambiente, de Resoluções para coibir o livre comércio em lojas agropecuárias e outros estabelecimentos comerciais, de armas de caça tais como espingardas de ar comprimido (cujo poder de destruição e matança é comparável a armas de fogo), estilingues, gaiolas, apitos e quaisquer instrumentos de captura de animais silvestres, visto que o livre comércio de tais armas e instrumentos estimula a matança, o aprisionamento e tráfico da fauna silvestre, contribuindo diretamente para a extinção de espécies.
3 - Realização de ampla e integrada operação de fiscalização (blitz nacional) contra a caça ilegal, a captura, o aprisionamento e o tráfico de animais silvestres e pela apreensão de armas e instrumentos de captura e aprisionamento de animais da fauna silvestre.
4 - Realização de campanhas públicas mostrando a importância e beleza dos animais e estimulando a observação e fotografia como atividades sustentáveis e seguras. As campanhas também deverão ser contra a caça, aprisionamento e tráfico de animais nativos do Brasil, com ênfase também, nas zonas rurais, mostrando que matar animais é crime e incompatível com nosso atual conhecimento científico e nível cultural. Deve-se também, divulgar telefones onde possam ser denunciados de forma anônima os contumazes caçadores de cada município ou região.
5 - Apuração rigorosa dos casos de violência contra os defensores da biodiversidade nativa do Brasil e aplicação das penalidades previstas em lei.
Esta campanha está sendo lançada com o apoio das seguintes organizações e pessoas físicas. Assine a campanha on line abaixo. Se sua organização também quer apoiar, envie um email paramobilizacao@apremavi.org.br:
Federação de Entidades Ecologistas Catarinenses (FEEC)Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMS)
Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA)
Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (RENCTAS)
Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi)
Associação Catarinense de Preservação da Natureza (Acaprena)
Associação Ecológica Força Verde
Associação MarBrasil
Associação Movimento Ecológico Carijós (Ameca)
Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda)
Associação Profissional dos Engenheiros Florestais do Rio de Janeiro (Apeferj)
Centro de Memórias de Dona Emma
CI - Brasil
Fundação para Conservação da Natureza de Mato Grosso do Sul (Fuconams)
Fundação SOS Mata Atlântica
Grupo Pau Campeche
Instituto Augusto Carneiro
Instituto de Estudos Ambientais Mater Natura
Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS)
Grupo Ambientalista da Bahia (Gamba)
Rede Ambiental do Piauí (Reapi)
Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS)
Terra Azul - Ecologia, Saúde e Cidadania
Ana Paula Cortez
André Lima
Beloyanis (Bello) Monteiro
Carolina Catia Schaffer
Carlos Alberto Mesquita
Celso Maioli
Clóvis Borges
Daiana Tânia Barth
Denner Giovane
Edegold Schaffer
Edela T. W. Bacca
Edilaine Dick
Edinho P. Schaffer
Gabriela Laura Schaffer
Grasiela Hoffmann
Ivy Wiens
João de Deus Medeiros
João Paulo R. Capobianco
Juliano Dobis
Katia Drager Maia
Kathia Vasconcelos Monteiro
Lauro Eduardo Bacca
Leandro da Rosa Casanova
Leonardo Sampaio Costa
Lucia Sevegnani
Marcia Rosana Stefani
Marcos Alexandre Danieli
Maria Luiza Schmitt Francisco
Milton Pukall
Miriam Prochnow
Necio Lindner
Odair Luiz Andreani
Paulo A. Pizzi
Pedro Ivo Batista
Renato Cunha
Sophie Turbide
Tânia Martins
Zeli T. de Souza Andreani
Wigold B. Schaffer
Assinaturas mais recentes
Sandro José Ferreira de Lima, Tabira-PE
Amanda Galvão, Brasília-DF
Shigueko Terezinha Ishiy, Florianópolis-SC
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