quarta-feira, 21 de agosto de 2013

O GOVERNO BRASILEIRO DEVERIA COPIAR O QUE É BOM PARA DEMOCRATIZAR A COMUNICAÇÃO.

Por Dedé Rodrigues.

 

Correa diz que lei de Comunicação quebrou o poder das empresas 



O presidente do Equador, Rafael Correa considerou que a lei de Comunicação quebrou o poder de dominação originado por empresas com fins lucrativos na área da Comunicação.

É contraditório que o direito à informação seja gerado por negócios que correspondem aos interesses de seus proprietários, assinalou Correa em conversação com meios de imprensa estrangeiros.



O problema está no próprio modelo capitalista de comunicação, o conflito é claro, pois esses meios estiveram em mãos da oligarquia e serviram do para dominar-nos, assegurou.

Por isso, com o avanço do Equador, quebramos a coluna vertebral do poder que dominou este país, embora tenhamos que continuar democratizando a propriedade desses meios, afirmou.

Correa recordou que a nova lei distribui o espectro radioelétrico, o que é um recurso limitado, indicou, que está dividido, sendo 33 por cento para empresas privadas, 33 para o setor público que não abrange somente os meios do governo central, mas também dos municípios, universidades, Assembleia Nacional, entre outros.

O presidente informou que os 34 por cento restantes se destinarão ao desenvolvimento dos meios comunitários sem fins lucrativos.

Sobre a integração regional, o mandatário assegurou que os países hegemônicos se deram conta de que avançamos para uma integração que não convinha aos seus interesses e não a fazemos em função de interesses mercantilistas. O comércio é importante, mas avançamos também na frente política e social.

Correa insistiu na noção de que a integração neoliberal busca criar mercados e consumidores e não cidadãos do mundo, a União de Nações Sul-americanas busca essa integração política, econômica, energética, trabalhista e em outras áreas.

Prensa Latina

 

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