A comunicação do governo Dilma Rousseff e sua relação com a mídia conservadora é o tema da coluna Prosa, Poesia e Política, conduzida pelo escritor e jornalista pernambucano Urariano Mota. Na ocasição, ele pontuou trechos do discurso de abertura da primeira reunião ministerial do mandato, realizado nesta terça (27), na Residência Oficial da Granja do Torto.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho
Durante a coluna, o jornalista avalia que não é o cado de se publicar constúdos favoráveis ao governo. Mas, o fiel da balança deveria ter limite.
"Sei que é esperar muito, quando jornalistas que ascendem à telinha – e nada mais mesquinho que a luta interna, intestina, de intestino do corpo, e de intestino de fezes também, para ascender à telinha. Sei que é esperar muito quando astros da telinha fazem programas do gênero Manhattan Connection, ou das crônicas de Nova York, das neves que caem em Nova York, ou da eficiência e civilização inglesa, esquecendo que a tal Londres mata brasileiros como terroristas, como foi o caso de Jean Charles de Menezes", refletiu o colunista da Rádio Vermelho.
Ele ainda alertou que "essa mídia que luta pelo fim do Brasil é tratada com milonários anúncios, da Petrobras ao Banco do Brasil. Por quê? Será republicano? Ou será, na prática, suicídio, enquanto o governo pensa que com tais bilionários incentivos adoça a mão do carrasco? Mas o carrasco já levantou o machado contra a cabeça do futuro do Brasil".
Ouça a íntegra da coluna na Rádio Vermelho...
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