A Avenida Rio Branco, no centro do Rio, está completamente tomada por manifestantes que protestam contra o aumento das passagens de ônibus. Em Belo Horizonte, Minas Gerais, houve confronto entre manifestantes e a Tropa de Choque da Polícia Militar. Em Brasília, manifestantes ocupam o gramado do Congresso Nacional. A manifestação ocorre simultaneamente em várias outras cidades do país, como em São Paulo, Natal, Belém, Campinas e em Florianópolis.
A manifestação ocorre de forma pacífica. Os participantes gritam "Sem violência" e "Vem pra rua, vem contra o aumento". Muitas pessoas acompanham das janelas dos escritórios a passagem do protesto e jogam papel picado.
A ouvidoria da OAB-RJ disponibilizou um telefone 24 horas para atender manifestantes pacíficos que sejam desrespeitados por agentes oficiais durante o protesto na cidade. O policiamento foi reforçado. Os policiais militares acompanham o movimento. A Tropa de Choque não está no local.
Confronto próximo a UFMG, em Belo Horizonte
A ouvidoria da OAB-RJ disponibilizou um telefone 24 horas para atender manifestantes pacíficos que sejam desrespeitados por agentes oficiais durante o protesto na cidade. O policiamento foi reforçado. Os policiais militares acompanham o movimento. A Tropa de Choque não está no local.
Confronto próximo a UFMG, em Belo Horizonte
A Tropa de Choque da Polícia Militar entrou em confronto com os manifestantes que fecham, desde o início da tarde desta segunda-feira (17), a Avenida Antônio Carlos, em Belo Horizonte. As primeiras informações são de que os militares usaram bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral para dispersar o grupo de cerca de 10 mil pessoas que marchava rumo ao Mineirão. A confusão começou próximo à UFMG, na Região da Pampulha, quando alguns jovens tentaram furar o bloqueio para subir a Avenida Abrahão Caram.
Do local, manifestantes relatam, além das bombas, o uso de spray de pimenta e de balas de borracha pelos militares. Até o momento, não há informações sobre feridos. Depois que a ação da Polícia Militar começou, os jovens revidaram arremessando pedras e colocando fogo em alguns objetos na avenida.
O clima no local é tenso desde a primeira barreira feita pela Tropa de Choque, próximo ao Anel Rodoviário. De acordo com o major Augusto Xavier, a orientação do Comando de Polícia é de parar os manifestantes antes do Mineirão. Mais cedo, em conversa com os líderes do movimento, o Major Gilmar Luciano dos Santos, chefe da Sala de Imprensa da PM, tinha acenado que a corporação iria garantir o direito ao protesto próximo ao estádio, desde que não fosse invadido o chamado "setor amarelo", reservado para quem adquiriu ingresso para a partida de futebol.
Em Brasília
Manifestantes estão concentrados no gramado do Congresso Nacional. O protesto tem demandas diversas, como recursos para educação, saúde, passe livre no transporte público e contra os gastos públicos na Copa das Confederações e do Mundo (2014).
Em Brasília, os manifestantes pedem que a polícia permita o acesso até a rampa do Congresso Nacional. A Polícia Militar (PM) fez um cordão de isolamento em frente à sede do Legislativo.
Com cartazes, faixas e bandeiras do país, o protesto começou, às 17 horas, no Museu da República, no início da Esplanada dos Ministérios. Durante a caminhada, mais pessoas foram aderindo à manifestação, que é acompanhada pelos policiais. O protesto foi organizado pelas redes sociais.
Com informações da Agência Brasil e Correio Braziliense
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