quinta-feira, 20 de junho de 2013

O QUE PODEMOS APRENDER E ENSINAR COM OS PROTESTOS DE RUAS?


Por Dedé Rodrigues.

Paulo Vinícius cita numa matéria sobre o MPL que: 

Mao dizia que basta uma fagulha para incendiar uma pradaria. Nunca sabemos quando um fato, um símbolo, acenderá as paixões das ruas. Quando isso acontece, dias valem anos de aprendizado e de tempo histórico, a realidade muda rápida e impressionantemente, e sempre se coloca a questão de como dirigir essa grande luta às vitórias.

O que devemos aprender com esses movimentos, mas também ensiná-los?

Os recentes protestos de ruas servem como aprendizado para nossa jovem e frágil democracia e também para os tradicionais partidos Políticos, entidade e instituições que, no geral, respeitando as devidas proporções,  encontram-se contaminados pelo câncer da  burocracia. Mesmo assim, o ensinamento de Mao  serve para que as forças de esquerda no Brasil reflitam sobre a sua prática e envolvam-se mais nesses movimentos para aprender com eles, mas também educa-los. Segundo Vinícius o movimento:

Questiona a política brasileira, na crítica à corrupção e aos partidos. Diante dos dilemas de dez anos de governos de centro-esquerda, essa crítica não tem apenas a versão que interessa à direita, que descaradamente assume ares golpistas e quer dirigir o movimento. Temos de denunciar que a imprensa golpista e da ditadura quer disputar a agenda de luta do povo, denunciar seu golpismo! Mas também temos de ouvir a exigência de maior nitidez na aliança política que leve o Brasil à solução efetiva dos dilemas do desenvolvimento, incluindo o bem estar do povo como sua prioridade. Temos que enfrentar o tema da Reforma Política e da construção de maioria, disputando de modo mais nítido a consciência da Nação. Desse modo, é indispensável à máxima amplitude e unidade do nosso campo, e uma Reforma Política que dê poderes ao povo nas eleições, e não apenas aos ricos.

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