Por Dedé Rodrigues.
Quais são os interesses que existem e que podem se colocar
por trás dessas manifestações? Quem dirige esses movimentos?
Os recentes protestos de ruas foram marcados pelo
espontaneísmo e combatividade com forte participação da juventude e começaram
protestando contra os aumentos das tarifas de ônibus, metrô e trens urbanos. O
movimento segundo editorial do Vermelho:
“Cujo início parecia
ser mais um protesto contra o alto preço e a péssima qualidade dos transportes
públicos em São Paulo, fruto de desastrosas administrações municipais e
estaduais, começa a extravasar o objetivo inicial e ganha um sentido político
que não tinha”.
“As manifestações desta segunda foram também uma contundente
resposta à violência policial-militar desencadeada contra as demonstrações
anteriores, sobretudo em São Paulo, onde a Polícia Militar sob as ordens do
governador neoliberal e conservador do estado, parece estar em guerra contra o
povo. Há muito tempo não ocorria tamanha violência contra manifestantes: ação
da tropa de choque que usou e abusou das chamadas armas não letais – balas de
borracha e bombas de gás lacrimogênio e de efeito moral. A tropa ensandecida
desmandou-se em agressões físicas deixando um saldo de centenas de pessoas
feridas. As manifestações evoluem para a demonstração do repúdio à repressão, à
arbitrariedade da PM, pela defesa da Constituição, da democracia e pela
garantia do direito de manifestação em local público e aberto. Este é o sentido
político que vai ganhando corpo e mobilizando milhares de pessoas que, cada vez
mais, demonstram sua indignação. A defesa destes direitos é fundamental para a
democracia”.
“As manifestações, inicialmente convocadas pelo Movimento do
Passe Livre, têm contado com a presença maciça das organizações estudantis e
juvenis, a começar pelas prestigiosas UNE e Ubes e suas correlatas nos estados
e municípios, o que só adiciona força e credibilidade à que originalmente
possui o Movimento do Passe Livre. Observa-se ainda a presença das juventudes
partidárias de esquerda, o que também imprime conteúdo político e ideológico ao
movimento”.
“Por outro lado, as forças de direita, a partir dos meios de
comunicação, que estão dando amplo espaço à divulgação das manifestações,
mostram-se interessadas em instrumentalizar o movimento espontâneo como massa
de manobra para fins oposicionistas e desestabilizadores em relação ao governo
da presidenta Dilma Rousseff. Pescam em águas turvas, fazem analogias com
movimentos sociais de outras latitudes e propõem artificialmente outras
bandeiras de luta funcionais aos seus interesses”.
Os protestos foram convocados em grande parte pelas redes sociais. A tal convocação a juventude e a população em geral aderiu e viu nisso oportunidade de extravasar tantas decepções contra o governo esquerdista que aí está, infiltrado em todos os setores da sociedade, inclusive na própria massa de jovens universitários, que há muito tempo já sofreram a lavagem cerebral pseudo-intelectual marxista. Tal manifestação é a oportunidade de ouro para os agitadores contratados por interesses ainda subterrâneos para implantar o caos, ambiente propício para, a seguir, fazer mudanças radicais, que em tempo de "paz" não é possível. Logo, existe, a massa bovina, inocente-útil e existe os interesses "revolucionários" a quem interessa o caos. Revolução gera revolução, que gera o caos, que irá gerar o caos maior, donde emergirá uma nova ordem totalitária, por a anarquia infinda iria implodir a vida. Nalgum ponto da TÃO SAGRADA REVOLUÇAÕ HAVERÁ UMA SOLUÇÃO (TOTALITÁRIA É CLARO). Depois disso, ordem, seguranaça e ESCRAVIDÃO. Como é linda a REVOLUÇÃO!
ResponderExcluirOk, preciso entender melhor: já estamos no caos há algum tempo, porque a mudança seria ruim? Outra: se depois houver ordem e segurança, onde estará a escravidão?
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