quinta-feira, 20 de junho de 2013

Vereadora recifense, Michele Collins diz que votaria a favor do projeto conhecido como `cura gay`

(por Sandro Ferreira)
fonte: blog de jamildo /ne10
Apesar de não acreditar que existe cura para o homossexualismo, a vereadora do Recife Michele Collins (PP) - nova presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara - disse que apoia o projeto de lei 234/11, que estabelece normas para psicólogos atuarem no tratamento da homossexualidade, aprovado nessa terça-feira (18) na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. A pepista conta que, se fosse deputada, votaria a favor da proposta.
A proposta apresentada pelo deputado João Campos (PSDB-GO) "combate" uma resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP), de 1999, que proíbe profissionais de realizarem terapia para alterar a orientação sexual. Para Michele Collins, é legítimo que os homossexuais procurem ajuda e os profissionais da área possam dar assistência.


Foto: reprodução da internet
Para ela, o Conselho de Psicologia quer "interferir muito e acaba fugindo do seu papel de cuidar e regulamentar". "Qual o problema se a pessoa achar que tem um problema psicológico e querer procurar ajuda? Eles (o Conselho) estão extrapolando os limites deles", avaliou. "O projeto não é de `cura gay`. (Homossexualidade) Não é uma doença. Ser gay é uma opção sexual".

A parlamentar, que é responsável por uma comunidade terapêutica, também criticou o Conselho por considerar que as comunidades são manicômios.

"COLOCO QUALQUER ASSUNTO EM PAUTA"


Michele Collins tomou posse na Comissão de Direitos Humanos da Câmara nessa terça (18), já que a então presidente, Aline Mariano (PSDB), tirou licença maternidade. A pepista, que integra a bancada evangélica, era vice-presidente do grupo. Apesar das posições conservadoras - ela já condenou a união homoafetiva e defendeu a submissão da mulher ao homem -, a vereadora garante que não discriminará nenhuma proposta.

"Eu coloco qualquer assunto em pauta", disse, lembrando que 70% dos projetos da Casa passam pela Comissão de Direitos Humanos.


"Vou defender minha fé e religião no momento em que for oportuno para mim, na hora do meu voto ou de dar um parecer, do mesmo jeito que os outros vereadores atuam de acordo com suas convicções, mas não significa que meu parecer vai prevalecer. Vai prevalecer o que o colegiado definir", declarou.

A parlamentar reforça que tem "como princípio de ética" colocar em pauta qualquer assunto, o que não significa que ela concordará com todas as propostas. "Agora, vamos priorizar os assuntos mais relevantes e urgentes", avisa.

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