quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

DESTAQUE DO DIA

"O governo sírio defende o povo de terroristas que são apoiados por nações bem conhecidas, à frente das quais estão os Estados Unidos".

Diplomata e embaixador da Síria nas Nações Unidas, Bashar Ja'afari.

Síria denuncia na ONU uso de arma química por terroristas.



O uso de armas químicas por parte dos bandos armados para justificar uma agressão externa contra a Síria é hoje uma possibilidade latente que dispara os alarmes e mantém as denúncias do governo.


Neste sentido, o embaixador da Síria nas Nações Unidas, Bashar Ja'afari, revelou que o país enviou uma carta ao secretário geral Ban Ki-moon na segunda-feira, onde enfatiza a preocupação com relação à possibilidade de que nações estrangeiras forneçam armas químicas aos bandos armados e depois afirmem que foram utilizadas pelo governo sírio.

Recentemente, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assim como governos europeus, ameaçou Damasco ao advertir que estaria cruzando "uma linha vermelha" que teria "consequências", caso utilizasse armas químicas contra sua população.

Na carta, Ja'afari reiterou que a Síria não utilizará sob nenhuma circunstância nenhuma arma deste tipo, no caso de contar com elas.

Enquanto ganha força a perspectiva de uma intervenção armada contra a nação árabe, Damasco desmente a existência de tais armas e em seu lugar reitera a possibilidade de que os terroristas as utilizem para provocar uma resposta exterior, lembrou nesta terça-feira a agência de notícias SANA.

Um vídeo perturbador, publicado alguns dias atrás na rede social Youtube, mostrou um grupo de mercenários testando gases letais com coelhos, assegurando que fariam o mesmo com a população civil.

"O governo sírio defende o povo de terroristas que são apoiados por nações bem conhecidas, à frente das quais estão os Estados Unidos", afirmou o diplomata.

Quando inspetores da ONU estiveram na Síria, o governo lhes pediu que visitassem um laboratório de cloro, de propriedade privada, perto da cidade de Alepo, no norte, para que inspecionassem seu conteúdo, lembrou.

Os inspetores não foram porque a instalação foi incendiada pelos bandos armados, detalhou.

Fonte: Prensa Latina

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