terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Eleições na Venezuela: Chávez e Revolução Bolivariana triunfam

 





Da Redação do Vermelho

Em meio às fortes pressões da direita na Venezuela, que tentou desestabilizar e desacreditar o processo eleitoral no país, o presidente Hugo Chávez conquistou, em 7 de outubro, sua segunda reeleição em uma vitória histórica e de relevância para toda a América Latina, deixando claro que o projeto socialista no país tem forte respaldo popular.



Comando Carabobo
Chávez VenezuelaChávez fez uma intensa jornada de comícios logo após se recuperar do câncer; Presidente pensava estar curado
A disputa travada com Henrique Capriles, o queridinho da imprensa em todo o continente, foi marcada pela discussão em torno da saúde do presidente e por um plano de governo apresentado por seu opositor que não ousou revelar-se como uma ruptura total com a revolução bolivariana, e consequentemente com os avanços conquistados, embora tenha deixado implícito que, sobretudo a solidariedade com os demais países latinos estaria ameaçada em caso de sua vitória.

A importância que esta eleição ganhou está ligada à necessidade de construir uma integração solidária e entre os povos que garanta o processo de segunda independência impulsionado pela ascensão de governos de esquerda em todo o continente. Assim, no Brasil foi criado o movimento “O Brasil está com Chávez” e um grupo de sete jornalistas de diferentes meios de comunicação alternativos do Brasil, — entre eles o Portal Vermelho, que enviou a jornalista Vanessa Silva — agrupados no projeto colaborativo ComunicaSul, foram para Caracas com o objetivo de acompanhar as eleições.

Neste pleito estava em jogo o projeto integracionista da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba), a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), da União das Nações Sul Americanas (Unasul) e do próprio Mercado Comum do Sul (Mercosul) que ganhou outra faceta que, inclusive, garantiu o ingresso deste país caribenho no bloco.

No começo de dezembro, os venezuelanos e o mundo ficaram apreensivos com a notícia de que o presidente precisaria se submeter a uma nova cirurgia para combater novas células malignas. A complexa operação ocorreu no dia 11 de dezembro e teve complicações que colocam em xeque a posse de Chávez no dia 10 de janeiro.

Sabendo da complexidade de seu quadro, o líder venezuelano nomeou seu vice-presidente e chanceler, Nicolás Maduro, como seu sucessor e pediu que o povo vote no seu braço-direito caso o país tenha que passar por uma nova eleição — de acordo com a Constituição venezuelana, caso o presidente não tome posse, o presidente do Congresso assume e convoca novas eleições.

No dia 16 de dezembro foram celebradas as eleições regionais no país. O partido de Chávez ganhou em 20 dos 23 estados. O resultado consolidou o projeto bolivariano e para muitos analistas indica que a Revolução bolivariana já caminha independentemente do comandante.

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