O Partido Comunista Paraguaio (PCP) afirmou nesta segunda-feira (31) que o país chega em 2013 ensombrecido pelo golpe de Estado parlamentar de junho passado e com o agravamento da crise e da pobreza.
Em um pronunciamento com motivo do fim de ano, o PCP fez um chamado à unidade de todas as forças progressistas em torno do projeto da Frente Guasu, coalizão de partidos e organizações de esquerda, para a construção de um Paraguai com justiça social e bem-estar para o povo.
Qualificou de palco macabro, depois do sangrento desalojo de Curuguaty no qual perderam a vida 11 camponeses e seis policiais, a perversa montagem feita para atropelar a institucionalidade democrática e destituir com o presidente constitucional, Fernando Lugo.
O PCP afirmou que o golpe foi perpetrado pelos partidos mais conservadores da nação, setores a serviço das multinacionais e das potências capitalistas estrangeiras.
Desde esse desgraçado momento, os usurpadores do poder conduzem o país a um isolamento sem precedentes em sua história e a um estado de insustentabilidade para um Estado mediterrâneo e pequeno, pelo qual se avistam consequências sociais e imperecíveis, afirmou.
Os comunistas destacaram a onda de demissões ditada pelo governo e a interrupção dos programas sociais do Executivo constitucional e sublinhou que, nesse palco, o partido e as outras organizações integrantes da Frente Guasú avançam a construir um projeto alternativo.
Desde essa perspectiva, nosso acionista político não se esgota no jogo eleitoral, e as bases realizadas, apontam à participação em eleições, se estão dadas as condições para um equiparação eleitoral limpa e legítima que se atingirá com a luta de todo o povo, ressaltaram.
O PCP explicou que a Frente Guasu se unem a um processo de real acumulação de forças populares para construção do projeto histórico de libertação tão almejado e se propõe um desenho político que aponte à verdadeira transformação para uma organização mais equitativa e justa.
Nosso Partido entende que o único caminho do povo democrático, honesto e trabalhador é defender um programa de mudanças que seja claramente anti-oligárquico e anti-imperialista, confrontando sem contemplações ao golpismo e a todo o velho modelo, concluiu.
Fonte: Prensa Latina
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