Por Dedé Rodrigues.
F
Foto Pedro Pereira.
No dia 01 de dezembro de 2013 aconteceu na Câmara de Vereadores de Tabira a posse do “novo prefeito”, o poeta Sebastião Dias. A posse foi prestigiada por muita gente que estava feliz comemorando a vitória política do último pleito de outubro. Esta foi mais uma festa da nossa “democracia brasileira”, que apesar de ainda muito precária e limitada, devemos defendê-la com intuito de ampliá-la e melhorá-la cada vez mais. Nas falações do Prefeito, vice-prefeita e vereadores da situação e da oposição, para um ouvinte mais atento, percebem-se, no mínimo, três “correntes de opinião” , sem entrar aqui no campo ideológico e partidário propriamente dito, essas correntes deverão “entrar em conflito” durante o mandato que teve início nesse ano de 2013. Leia mais abaixo.
No dia 01 de dezembro de 2013 aconteceu na Câmara de Vereadores de Tabira a posse do “novo prefeito”, o poeta Sebastião Dias. A posse foi prestigiada por muita gente que estava feliz comemorando a vitória política do último pleito de outubro. Esta foi mais uma festa da nossa “democracia brasileira”, que apesar de ainda muito precária e limitada, devemos defendê-la com intuito de ampliá-la e melhorá-la cada vez mais. Nas falações do Prefeito, vice-prefeita e vereadores da situação e da oposição, para um ouvinte mais atento, percebem-se, no mínimo, três “correntes de opinião” , sem entrar aqui no campo ideológico e partidário propriamente dito, essas correntes deverão “entrar em conflito” durante o mandato que teve início nesse ano de 2013. Leia mais abaixo.
A PRIMEIRA CORRENTE.
A primeira “corrente de opinião” está no novo governo a
gente pode caracterizá-la como a mais conservadora, aquela que aposta na
política pessoal, raivosa que está presente em nosso dia-a-dia. Frases como essas
em plena posse: “Tabira está um caos”, “nunca
mais o povo deve votar nesse prefeito”, “o
nosso hospital está igual a uma pocilga”
etc. Por mais que a situação, nesse
casos, requeira realmente uma intervenção
especial do “novo governo”, o conteúdo dessas frases acirra os ânimos entre situação e oposição e
não contribuem para a “mudança” proposta pelo governo atual.
A SEGUNDA CORRENTE.
A segunda corrente de opinião está nos vereadores da oposição
que têm pela frente o grande desafio de defender o legado construído em Tabira que
eles mesmos fizeram parte. Em parte alguns já deram o tom na posse quando
falaram de algumas realizações do governo anterior contrapondo o “discurso do
caos”. De fato, obras como o Canal da Granja, o salário dos nossos professores
e as obras da educação, o saneamento básico em fase de conclusão (obra de 14
milhões de reais), mais de 50 ruas calçadas, Academias das Cidades, grandes pontes,
mais de uma centena de casas populares, quadras poliesportivas, um novo Polo de
educação a Distância, conquista pela secretaria dirigida pelo PC do B e mais uma
emenda da Deputada Luciana Santos citada recentemente pelo prefeito Dinca
Brandino, a conquista e início de um
grande Estádio de Futebol e a promessa do Ministro da Integração Regional, Fernando
Bezerra Coelho de iniciar a Barragem de Cachoeirinha, só para citar algumas
obras estruturadoras que ficarão na História de Tabira como marco desse governo,
é um recorde em recursos e em obras que dificilmente outro governo vai
conseguir superar essa marca. Cabe aos vereadores da oposição dominar esse legado para defendê-lo
quando se fizer necessário.
A TERCEIRA CORRENTE.
A terceira corrente é
a corrente da mudança essa, tanto faz parte membros da situação como da oposição.
A gente pode identificar essa corrente em frases como: “ Acabou a política
partidária, estão desmontados os palanques”. “O novo governo é de todos os
tabirenses” “Tabira é pequena demais
para ser dividida em duas”, “o vereador é para fiscalizar o prefeito”, “vamos votar em todos os projetos que venham
beneficiar o povo de Tabira”, não podemos decepcionar o povo”; usarei de igualdade
com todos os vereadores; “todos os munícipes sintam-se a vontade para cobrar os
seus diretos”, a humildade e o respeito
podem mais que a prepotência; a seca é o pior dos nossos problemas, precisamos
agir imediatamente; “quem disse que ama Tabira precisa mostrar agora”; meu gabinete será uma extensão do gabinete da
Câmara, se preciso, virei aqui na Câmara
de pires na mão; “calçarei a sandália da humildade”, “perdoai as nossas ofensas, assim como nós
perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação...” Frases
como essas acendem a esperança de que em Tabira os nossos governantes, tanto da
situação como da oposição, consigam avançar nas mudanças que já foram realizadas
e cumprir as promessas que fizeram
em campanhas. O problema que se apresenta,
primeiro é transformar a teoria, ou seja, os discursos na prática, o que não é nada fácil. O segundo
é torcer para que “as forças progressistas”, que apostam no trabalho, na
transparência, na união, na honestidade, no respeito ao erário público e na política com
P maiúsculo vençam no debate e nos inevitáveis conflitos a política pequena,
raivosa, pessoal e interesseira ainda
presente no governo e em nossa realidade tabirense. O desafio está posto
novamente, agora para o governo de Sebastião Dias, o tempo vai responder. Grifos
nossos.
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