quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A POSSE DE SEBASTIÃO DIAS EM TABIRA E ALGUNS DESAFIOS DA “NOVA GESTÃO”.


Por Dedé Rodrigues.  

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Foto Pedro Pereira.
No dia 01 de dezembro de 2013 aconteceu na Câmara de Vereadores de Tabira a posse do “novo prefeito”, o poeta Sebastião Dias. A posse foi prestigiada por muita gente que estava feliz comemorando a vitória política do último pleito de outubro. Esta foi mais uma festa da nossa “democracia brasileira”, que apesar de ainda muito precária e limitada, devemos defendê-la com intuito de ampliá-la e melhorá-la cada vez mais.  Nas falações do Prefeito, vice-prefeita e vereadores da situação e da oposição, para um ouvinte mais atento, percebem-se, no mínimo, três “correntes de opinião” , sem entrar aqui no campo ideológico e partidário propriamente dito, essas correntes  deverão “entrar em conflito” durante o mandato que teve início nesse ano de 2013. Leia mais abaixo.




A PRIMEIRA CORRENTE.

A primeira “corrente de opinião” está no novo governo a gente pode caracterizá-la como a mais conservadora, aquela que aposta na política pessoal, raivosa que está presente em nosso dia-a-dia. Frases como essas em plena posse: “Tabira está um caos”,  “nunca mais o povo deve votar nesse prefeito”,  “o nosso hospital está  igual a uma pocilga” etc.  Por mais que a situação, nesse casos,  requeira realmente uma intervenção especial do “novo governo”, o conteúdo dessas frases  acirra os ânimos entre situação e oposição e não contribuem para a “mudança” proposta pelo governo atual.

A SEGUNDA CORRENTE.

A segunda corrente de opinião está nos vereadores da oposição que têm pela frente o grande desafio de defender o legado construído em Tabira que eles mesmos fizeram parte. Em parte alguns já deram o tom na posse quando falaram de algumas realizações do governo anterior contrapondo o “discurso do caos”. De fato, obras como o Canal da Granja, o salário dos nossos professores e as obras da educação, o saneamento básico em fase de conclusão (obra de 14 milhões de reais), mais de 50 ruas calçadas, Academias das Cidades, grandes pontes, mais de uma centena de casas populares, quadras poliesportivas, um novo Polo de educação a Distância, conquista pela secretaria dirigida pelo PC do B e mais uma emenda da Deputada Luciana Santos citada recentemente pelo prefeito Dinca Brandino,  a conquista e início de um grande Estádio de Futebol e a promessa do Ministro da Integração Regional, Fernando Bezerra Coelho de iniciar a Barragem de Cachoeirinha, só para citar algumas obras estruturadoras que ficarão na História de Tabira como marco desse governo, é um recorde em recursos e em obras que dificilmente outro governo vai conseguir superar essa marca. Cabe aos vereadores  da oposição dominar esse legado para defendê-lo quando se fizer necessário.     

A TERCEIRA CORRENTE.

A terceira corrente é a corrente da mudança essa, tanto faz parte membros da situação como da oposição. A gente pode identificar essa corrente em frases como: “ Acabou a política partidária, estão desmontados os palanques”. “O novo governo é de todos os tabirenses”  “Tabira é pequena demais para ser dividida em duas”, “o vereador é para fiscalizar o prefeito”,  “vamos votar em todos os projetos que venham beneficiar o povo de Tabira”, não podemos decepcionar o povo”; usarei de igualdade com todos os vereadores; “todos os munícipes sintam-se a vontade para cobrar os seus diretos”,  a humildade e o respeito podem mais que a prepotência; a seca é o pior dos nossos problemas, precisamos agir imediatamente; “quem disse que ama Tabira precisa mostrar agora”;  meu gabinete será uma extensão do gabinete da Câmara, se preciso,  virei aqui na Câmara de pires na mão; “calçarei a sandália da humildade”,  “perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação...”   Frases como essas acendem a esperança de que em Tabira os nossos governantes, tanto da situação como da oposição, consigam avançar nas mudanças que já foram realizadas e cumprir as promessas  que fizeram em campanhas.  O problema que se apresenta, primeiro é transformar a teoria, ou seja,  os discursos  na prática, o que não é nada fácil. O segundo é torcer para que “as forças progressistas”, que apostam no trabalho, na transparência, na união, na honestidade, no respeito ao erário público e na política com P maiúsculo vençam no debate e nos inevitáveis conflitos a política pequena, raivosa, pessoal e interesseira  ainda presente no governo e em nossa realidade tabirense. O desafio está posto novamente, agora para o governo de Sebastião Dias, o tempo vai responder.   Grifos nossos.        

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