terça-feira, 14 de maio de 2013

Dor de corno na oposição: a Petrobrás entre as melhores do mundo


Os investidores internacionais enlouqueceram e perderam o rumo! É uma conclusão possível sobre a notícia do sucesso da Petrobrás na captação recorde de recursos no exterior, divulgada nesta quarta-feira (14), na contramão dos prognósticos da mídia conservadora brasileira.


Por José Carlos Ruy

Graça Foster, presidenta da PetrobrásGraça Foster: gestão aprovada com nota máxima

Talvez tenham enlouquecido porque, analfabetos em português, não leiam a mídia conservadora brasileira que tem repetido à exaustão advertências sobre o fracasso e o estado pré-falimentar da Petrobrás, a estatal que, este ano, comemora 60 anos.

Desde o início do ano, pelo menos, este noticiário tem difundido quedas assustadoras no lucro líquido e no valor de mercado da empresa. Um dos especialistas preferidos da mídia de direita, Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), advertiu que a Petrobrás vive um momento crítico. E por aí vão os sabichões. O deputado filotucano, presidente do PPS, Roberto Freire, declarou que a ação do governo na empresa é um exemplo de incompetência. Seu líder na Câmara dos Deputados, deputado Rubens Bueno (PR), assegurou que os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff conseguiram algo inédito: quebrar a Petrobras.

Na contramão dessas advertências catastróficas, os investidores preferiram ouvir outras fontes. Como, por exemplo, a agência Standard & Poor´s (S&P), de Nova York, que, em relatório recente, deu a nota mais alta (“strong”, forte) para a gestão da Petrobrás (as outras são “satisfactory”, satisfatória; “fair”, moderada”, e “weak”, fraca).

Entre as 310 empresas avaliadas, apenas 7 receberam a classificação “strong”. Isso significa que a Petrobrás faz parte do seleto clube das melhores do mundo. No conjunto, a S&P, analisa 3.868 empresas no quesito Gestão e Governança, entre as quais apenas 8% recebem a nota "Strong", a mais alta. A empresa que recebe esta nota, como a Petrobrás, é classificada como grau de investimento, a mais alta indicação de segurança para os investidores, e também da saúde financeira das empresas.

A presidenta da Petrobrás, Graça Foster, comemorou ao comunicar, nesta terça-feira (14), aos senadores da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) que a Petrobras está entre as poucas empresas mundiais com o grau Strong. “Essa é uma avaliação extremamente importante para os investimentos a serem feitos pela Petrobras”, disse.

A outra notícia que desmente o catastrofismo da oposição conservadora e de direita no Brasil foi anunciada também pela presidenta da estatal: a captação recorde de US$ 11 bilhões no mercado externo, na segunda-feira (13).

Ela revela, disse Graça Foster, a confiança dos investidores nas ações da Petrobras e no Brasil. É uma demonstração de confiança nos projetos da Petrobrás até 2020 (quando, segundo ela, a empresa vai dobrar de tamanho em relação a hoje).

Afinal, conseguiu em um único dia mais da metade dos US$ 20 bilhões que planeja captar ao longo do ano para garantir os investimentos em exploração e produção de petróleo; até 2017, a previsão de investimentos alcança US$ 237 bilhões.

A oferta de bônus da Petrobras foi a segunda maior do ano e a quinta maior da história. Foi também a maior já feita por uma empresa latino-americana, e a maior captação externa realizada por um emissor de países emergentes, entre eles empresas e bancos. E podia ter ido além daquele valor pois os investidores estavam dispostos a injetar U$ 45 bilhões de dólares na compra de bônus da estatal brasileira.

A leitura dos grandes jornais brasileiros (todos de direita, disse o insuspeito ministro Joaquim Barbosa) está distante do país real e descreve apenas o país dos delírios da oposição neoliberal e seu sonho de retorno ao Palácio do Planalto.

Revela – outro recorde – o tamanho imenso do complexo de vira-latas e o desapreço ao Brasil dessa oposição e seus porta-vozes da mídia.

Os investidores não são agentes filantrópicos que distribuem dinheiro, mas buscam garantias de retorno para seus investimentos. A Petrobrás tem saúde financeira e qualidade de gestão para garantir isso – esse é o recado da S&P e dos compradores de bônus para quem quiser ouvir.

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