(por Sandro Ferreira)
Apesar do discurso oficial, reforçado em uma entrevista coletiva da própria Marina Silva, que garante não ter plano B caso a Rede Sustentabilidade falhe em obter o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ex-senadora começa a sofrer pressões distintas de aliados. Os mais próximos a ela, os chamados sonháticos, acreditam que, se a legenda não for registrada, Marina deve assumir o papel de vítima e não se candidatar a nada em 2014, mantendo a imagem de “política diferente dos outros”.
Pragmáticos, parlamentares insatisfeitos com as respectivas agremiações alegam que ela não pode abrir mão do capital de 19 milhões de votos obtidos em 2010 e deve se filiar a qualquer partido que lhe dê guarida. Duas legendas nanicas já estariam na mira: o PEN e o PTC.
Em plena tarde de domingo, Marina, que ouve todas as opiniões, mas não adianta a ninguém qual será a sua decisão, reuniu jornalistas para assegurar que não há um plano B. “Vocês já viram alguém indo para o altar com o noivo ou a noiva e perguntarem: ‘E se ele infarta’? Você diz: ‘Estou de olho na vizinha, tenho um plano B’. Isso não existe.
Temos um plano A, estamos confiantes na legitimidade e na integridade do trabalho que fizemos, mobilizando milhares e milhares de pessoas”, disse Marina Silva, após o encerramento da reunião da Comissão Nacional Provisória da Rede, realizada no sábado e no domingo, em Brasília.
fonte: correio brasiliense
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