Os governos Lula e Dilma, conseguiram com seus programas sociais, retirar milhões de pessoas da faixa de extrema miséria, reduzir a desnutrição e o trabalho infantil, como reconhecem a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e a OIT (Organização Internacional do Trabalho), ampliar o mercado de consumo, como mostra a CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina). Criaram milhões de empregos com carteira assinada, recuperaram a indústria naval demolida na Era da Privataria. Eles mudaram o perfil da universidade brasileira, por exemplo, a ponto de que hoje a UnB possua 40 por cento de matrículas de negros. Mesmo assim a grande imprensa monopolizada e a oposição tucana desconhecem ou negam estes e outros êxitos dos governos Lula e Dilma.
Pesquisa realizada pela BBC apontou o Brasil como o sétimo país mais popular do mundo, à frente dos EUA, que ficam em oitavo lugar. Enquanto numa outra enquete realizada em 48 países ficou constatado haver “o sonho internacional de morar no Brasil”, único país latino-americano e dos Brics a ser escolhido pelos entrevistados como destino.
Os governos Lula e Dilma organizaram o programa Luz para Todos, permitindo que milhões de brasileiros conhecessem a luz elétrica pela primeira vez somente em pleno século 21, mas os benefícios nada fictícios desta política têm sido desconstruídos pela imprensa oposicionista.
O Programa Mais Médicos, possui elevada aprovação da população mais pobre, mas é um programa criticado pela mídia e o presidenciável Aécio Neves, ignora-se, o altíssimo conceito internacional que a saúde cubana goza em escala internacional, em instituições como a ONU, a OMS, a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde ), e, também, pela eficiente presença solidária de seus profissionais de saúde, junto com suas vacinas, em mais de 70 países em todo o mundo.
Talvez seja este exatamente o problema: junto com os médicos cubanos, instala-se um modelo mais eficiente de medicina pública, de filosofia social e solidária, com médicos que não são apenas Office-boys da indústria de equipamentos médicos e farmacêutica. Por detrás da rejeição irracional e agressiva de entidades médicas brasileiras aos médicos cubanos, rejeição que atingiu as raias do criminoso racismo, desponta-se o medo da indústria de medicamentos ante a possibilidade de expansão de acordos entre laboratórios estatais de Cuba e do Brasil, para a produção de vacinas destinadas realmente a uma política pública de saúde em escala internacional, o que ameaça os incalculáveis lucros daquela indústria oligopolista transnacional, vocalizada pelos médicos brasileiros. Brasil e Cuba selaram importantes acordos nesta área de saúde para atuação parceira e solidária no Haiti, na África (vacinas cubanas produzidas no Bio-Manguinhos custam 90 por cento menos que as das transnacionais) e também no Timor Leste.
Apresentam a economia brasileira como em derrocada generalizada. Critica-se o Pibinho, quando os baixos PIBs dos EUA e da França, com crescimento zero, causaram desemprego de trabalhadores brasileiros em filiais de empresas estrangeiras aqui, quando, no Brasil, o nível de emprego vem mantendo-se elevado, sendo praticamente algo próximo ao pleno emprego. Enquanto o desemprego se alastra pela Europa, o trabalho infantil cresce nos Estados Unidos, aqui, o emprego formal avança e os direitos trabalhistas da Era Vargas, são mantidos e expandidos como na lei da trabalhadora doméstica e no aumento da licença maternidade.
Ainda no terreno das políticas econômicas brasileira, o oposicionismo impresso, entoa o mantra do “descontrole inflacionário”, quando os números informam que, durante os três primeiros anos do governo FHC, a inflação registrava 12,7 por cento (e recebia a benção deste mesmo jornalismo de “inflação sob controle”); nos três primeiros anos do Governo Lula, a inflação marcou 9 por cento, e agora, nos três primeiros anos do governo Dilma, sob pressão da crise mundial, a inflação cravou 6,8 por cento, portanto, descendente, nunca descontrolada.
A inflação apresenta tendência declinante, a expansão do mercado do consumo, a redução da mortalidade infantil, a valorização do salário e do mercado de trabalho formal, o Bolsa Família redutor da miséria e a imprensa vendo nele apenas um suposto causador de obesidade.
A Petrobrás, a segunda maior empresa das Américas, é alvo predileto dos que sonham diariamente com sua privatização. No final de 2002, a Petrobrás tinha um valor de mercado de 15 bilhões de dólares, o que a colocava na 121ª posição. Mas, durante o governo Lula a estatal subiu 118 posições, registrando um crescimento de 192 bilhões de dólares. Ainda assim, apesar de toda esta valorização, há uma espécie de pessimismo noticioso que vê como decadente uma empresa que hoje é a segunda maior empresa de capital aberto das Américas, perdendo apenas para a Exxon americana. Esse crescimento da Petrobrás que avança em desenvolvimento tecnológico e que contribui para nacionalização de equipamentos tem fortes impactos na retomada da indústria naval e na expansão do mercado de trabalho.
Cabe a nós militantes das causas sociais e, particularmente do PC do B, revelar os grandes avanços destes últimos 11 anos no Brasil para que o povo não se iluda com críticas infundadas da mídia golpista ou com os discursos fantasiosos ou promessas falsas da oposição brasileira, particularmente o tucanato e o Dem. Valorizar e lutar para manter este círculo virtuoso e avançar realizando as reformas estruturais que faltam é uma tarefa irrecusável para todos que amam este país.
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